As exportações do açúcar brasileiro iniciaram o ano de 2022 em baixa se comparadas com períodos anteriores. Por consequência, a arrecadação também reduziu.
O volume despachado no primeiro mês do ano foi de 1,35 milhão de toneladas, queda de 32,6% em relação ao mesmo período em 2021, quando haviam sido enviadas 2 milhões de toneladas da commodity.
No comparativo com o mês de dezembro, quando foram exportadas 1,94 milhão de toneladas, a queda também foi acentuada, com 30,5%.
Desta forma, este é o menor valor para o período desde 2019 quando pouco mais de 1 milhão de toneladas do adoçante brasileiro foram enviadas a outros países.
Os dados foram disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
No caso do açúcar bruto, foram comercializadas 1,1 milhão de toneladas – 33,4% a menos do que um mês antes e queda de 37,1% ante janeiro de 2021. Já o preço médio foi de US$ 367,71 por tonelada; o valor representa uma retração de 0,5% no comparativo com dezembro, mas um aumento de 23,8% em relação a janeiro de 2021.
Já em relação ao açúcar refinado, ainda que os despachos tenham caído, o preço médio aumentou 1,3% em relação a dezembro e 15,3% na comparação anual, indo para R$ 412,84/t. Foram vendidas 246,17 mil toneladas no período, diminuição de 13,6% no comparativo com dezembro e de 0,1% considerando o mesmo período do ano anterior.
Considerando todas as comercializações da commodity, o valor médio ficou em R$ 375,95/t, resultando em uma receita mensal de R$ 506,7 milhões. Assim, ainda que o preço tenha subido em relação a um mês antes e a janeiro passado, ele não foi suficiente para compensar a retração no volume.
A queda do faturamento foi significativa, de 30,4% em relação a dezembro, e de 16,8% no comparativo com janeiro de 2021.
Os principais destinos de exportação no período foram: Argélia (162,49 mil t), Marrocos (162,18 mil t), Nigéria (138,57 mil t) e Rússia (79,83 mil t).
Fonte: NovaCana