Os futuros do açúcar encerraram a sessão desta sexta-feira (12) com queda na Bolsa de Nova York e em Londres. As negociações seguiram marcadas pelas expectativas com a Índia, segunda maior produtora da commodity, e reporte do Citigroup.
O principal vencimento do açúcar em Nova York caiu 0,95% no dia, cotado a US$ 15,64 c/lb, com US$ 15,81 de máxima e mínima de US$ 15,59 c/lb. Em Londres, a sessão finalizou o dia com perda de 0,75%, a US$ 452,60 a tonelada.
Apesar de queda, o acumulado semanal foi de alta de 0,61% no terminal norte-americano do açúcar bruto acompanhando os temores com a oferta e ganhos dos preços do petróleo. Já a baixa nesta sexta-feira acompanhou divulgação da Índia e do Citigtoup.
O banco anunciou nesta sexta-feira que vê os preços do açúcar em Nova York caindo dos níveis atuais praticados para um patamar entre 14 e 15 centavos de dólar por libra-peso acompanhando a perspectiva de um superávit global de açúcar.
"O Citigroup está prevendo um excedente global de açúcar em 2021/22 de 5milhões de toneladas em comparação com um déficit de 2 milhões de t em 2020/21", disse a consultoria Barchart em nota de mercado.
Sobre a Índia, a All India Sugar Trade Association reportou ontem (11) que a produção de açúcar do país em 2020/21 aumentará 9% no comparativo anual para 29,9 milhões de t, apesar de expectativa de queda nas exportações do país.
Além disso, a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) apontou que a produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil saltou mais de 40% no acumulado desta safra até janeiro, totalizando 38,2 milhões de t. No financeiro, o dia foi marcado por ganhos no petróleo, apesar de desvalorização do real ante o dólar.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,08%, a R$ 105,69 a saca de 50 kg na quarta-feira (10).
Fonte: Notícias Agrícolas