A safra de açúcar 2023/2024 avançou nas usinas da costa sul da Guatemala. O volume esperado da moagem da temporada é de 2,7 milhões de t, mesmo do ano anterior.
Segundo o vice-presidente da Associação dos Produtores de Açúcar da Guatemala (Asazgua), Álvaro Ruiz, o início da colheita, que se deu em novembro de 2023, foi marcado pela falta de chuvas com rendimentos mais baixos.
Ruiz explicou sobre o impacto do fenômeno El Niño. “Realmente em maio, junho e julho não ocorreram chuvas, que é a época em que a cana está crescendo e precisa de mais água”, disse.
O diretor da Asazgua ainda destacou que a indústria do país está em fase de modernização e uma questão que a move muito rapidamente é a mecanização de diversas operações no campo, principalmente na colheita, que vem crescendo devido a falta de mão de obra.
A participação das mulheres também cresceu na usina. “O Ingenio la Unión já conta com duas frentes de colheita mecanizada realizadas por mulheres, que gerenciam colheitadeiras, tratores, caminhões e equipamentos mecânicos, por isso o projeto é um sucesso”, disse.
A captura de dados em campo também foi digitalizada, além do uso de drones e outros processos de produção. As 13 usinas da Guatemala encerrarão a safra 2023/2024 entre abril e maio, com a chegada da estação chuvosa.
Hoje, 40% da produção é destinada ao abastecimento do mercado local, enquanto 60% é exportada para mais de 50 nações. Apesar de ocupar a 14ª posição entre os produtores globais, a Guatemala desempenha um papel importante no mercado de adoçantes, superada apenas pelo Brasil na América Latina.
Em 2022, o setor açucareiro de Chapín registou exportações avaliadas em US$ 796,671 milhões mil dólares, o que representou cerca de US$ 288, 730 milhões a mais que em 2021.
Fonte: RPAnews