Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em baixa nas bolsas internacionais, com operadores destacando que o clima tem favorecido a colheita no Brasil, maior produtor da commodity no mundo, afastando, assim, as preocupações quanto à oferta do adoçante.
Em Nova York, na ICE Futures, o contrato de maior liquidez, julho/23, fechou desvalorizado em 33 pontos, contratado a 24,40 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 1,3% no comparativo com os preços praticados na sexta-feira. Durante a sessão de ontem o lote chegou a bater a mínima de seis semanas, negociado a 24,33 cts/lb. Já a tela outubro/23 recuou 32 pontos, negociada a 24,19 cts/lb. Os demais lotes caíram entre 3 e 28 pontos.
"Comerciantes disseram que o enfraquecimento do prêmio para futuros de açúcar de curto prazo em relação aos de longo prazo pode apontar para uma diminuição fundamental das preocupações com a oferta física", destacou a Reuters, complementando, ainda, que as exportações do Brasil, maior produtor, "aumentaram em maio e o clima nas regiões açucareiras secou, o que permitirá que a colheita avance ainda mais".
"As principais áreas de açúcar do Brasil devem permanecer secas até pelo menos 15 de junho", pontuaram os analistas ouvidos pela Agência Internacional de Notícias.
Londres
Em Londres, na Ice Futures Europe, a segunda-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento agosto/23 foi contratado a US$ 676,40 a tonelada, recuo de 9,70 dólares no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela outubro/23 caiu 8,60 dólares, contratada a US$ 669,90 a tonelada. Os demais vencimentos recuaram entre 1,10 e 7,60 dólares.
Mercado doméstico
Dia de queda, também, nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 148,61 contra R$ 149,66 de sexta-feira, desvalorização de 0,70% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado caiu 1,09% nesta segunda-feira pelo Indicador Diário Paulínia, registrando sua segunda queda consecutiva no indicador. O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem a R$ 2.666,50 o m³, contra R$ 2.696,00 o m³ praticado na sexta-feira.
Fonte: Agência UDOP de Notícias