A dívida pública federal do Brasil subiu 2,75% em fevereiro sobre janeiro, a 5,199 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
No período, a dívida pública mobiliária interna teve avanço de 2,68%, a 4,951 trilhões de reais, enquanto a dívida externa aumentou 4,22%, para 247,93 bilhões de reais.
Em relatório, o Tesouro informou que sua reserva de liquidez fechou o mês em 933,22 bilhões de reais, ante 805,68 bilhões de reais em janeiro, refletindo principalmente o efeito da emissão líquida em fevereiro, que foi de 111,51 bilhões de reais.
“O Tesouro Nacional realizou emissões, em fevereiro, acima da média dos últimos 12 meses, contribuindo para suprir a necessidade de financiamento do governo federal e para manter o caixa acima do limite prudencial”, disse o Tesouro em nota, destacando que o mês foi marcado por piora na percepção de risco de emergentes e pela cautela com o cenário fiscal doméstico.
Em relação à composição, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, mas diminuíram essa fatia a 34,82% do total, abaixo dos 35,30% de janeiro.
Já os títulos prefixados, que dão mais previsibilidade à gestão da dívida, avançaram a 34,36% da dívida, ante 33,75% no mês anterior.
Os papéis indexados à inflação, por sua vez, mostraram pouca alteração, respondendo por 25,78% da dívida total, ante 25,98% em janeiro.
Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna aumentou ligeiramente para 9,43% em fevereiro, sobre 9,27% no mês anterior.
Fonte: Reuters