Dólar hoje sobe mais de 1%, a R$ 5,18, com juros nos EUA e tensão no Oriente Médio

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Dólar hoje sobe mais de 1%, a R$ 5,18, com juros nos EUA e tensão no Oriente Médio

15/04/2024

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O dólar à vista hoje opera com alta após abertura negativa, à medida que investidores avaliam a perspectiva de taxas de juro teimosamente elevadas nos EUA e as crescentes tensões no Oriente Médio.

 

No último fim de semana, o Irã realizou um ataque sem precedentes contra Israel, que foi orientado a não revidar.

 

Qual a cotação do dólar hoje?
Às 11h15, dólar à vista operava com alta de 1,16%, a R$ 5,180 na compra e a R$ 5,181 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia de 1,25%, aos 5.191,50 pontos.

 

Dólar comercial
Venda: R$ 5,181
Compra: R$ 5,180

 

Máxima: R$ 5,191
Mínima: R$ 5,105

 

Dólar turismo
Venda: R$ 5,377
Compra: R$ 5,197

 

O que está acontecendo com dólar?
A divisa norte-americana reverteu as perdas iniciais – que operadores haviam associado a movimento de realização de lucros após salto na semana passada – depois que dados mostraram alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas no varejo dos Estados Unidos em março, mais uma evidência de que a economia encerrou o primeiro trimestre em terreno sólido.

 

As vendas no varejo norte-americano aumentaram 0,7% no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam avanço de 0,3%.

 

Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora, disse que o salto do dólar acompanha “nova onda de valorização dos juros dos títulos norte-americanos de longo prazo”, uma vez que os dados do varejo dos EUA sugerem uma postura “mais dura por parte do Fed para conter a inflação”.

 

Quanto menos o Fed cortar os juros, melhor para o dólar, que se torna mais atraente para investidores estrangeiros quando os rendimentos oferecidos pelo mercado norte-americano — já interessante por ser extremamente seguro — seguem mais altos.

 

Os rendimentos dos Treasuries de dez anos, referência global para investimentos, saltaram nesta manhã para picos desde novembro do ano passado após os dados norte-americanos.

 

 

Fonte: InfoMoney

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