O dólar abriu o pregão desta quinta-feira (29) em alta de 0,53%, a R$ 5,4032.
A moeda recupera a queda de 0,52% de quarta-feira (28), quando era vendida a R$ R$ 5,3487.
Ainda nesta manhã, às 9h02, o Ibovespa futuro operava em queda de 0,57%, a 108.070 pontos.
Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com baixa de 0,40%, a 108.685 pontos.
Mercados hoje
O Ibovespa não acompanhou ontem o rali de alívio dos mercados internacionais e acabou andando de lado. Ainda assim, a bolsa brasileira conseguiu interromper a sequência de quedas. Mas a pergunta que circulou na quarta-feira (28) entre os investidores foi: por que lá fora subiu firme e aqui não?
A primeira impressão é de que as eleições realmente estão travando os negócios locais. Afinal, a proximidade do primeiro turno da corrida presidencial e a possibilidade de vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva já no domingo (2) elevam a cautela no mercado doméstico.
Porém, essa postura defensiva dos investidores não se dá apenas por causa da incerteza sobre se uma definição prematura do pleito a favor do ex-presidente é bom ou ruim para o mercado. O fato é que os ativos brasileiros têm desempenho mais positivo do que os pares globais no acumulado do ano.
Ou seja, a valorização da bolsa e do real em moeda local e em dólar em 2022 dificulta qualquer novo movimento de alta sem muita consistência. Em contrapartida, torna mais fácil uma realização de lucros mais proeminente, ficando vulnerável aos ventos contrários.
Portanto, enquanto os índices em Nova York estão defasados, acumulando queda ao redor de 20% desde janeiro, cada, aqui tanto o Ibovespa quanto o câmbio brasileiro têm “gordura para queimar”. Daí porque é mais fácil acompanhar as perdas do que os ganhos.
Fonte: Money Times