O dólar abre a sessão desta terça-feira (1º) em queda de 0,44%, a R$ 5,282, em dia que o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) se reúne para decidir a nova taxa básica de juros. O colegiado vai anunciar a nova Selic amanhã.
O Ibovespa futuro também cai 0,21%, aos 112.780 pontos.
BTG Pactual anuncia compra da Elite Corretora, mas não revela valores (8h54)
O BTG Pactual disse nesta terça-feira que acertou a compra de 100% da Elite Corretora.
O movimento faz parte da estratégia de expansão do BTG Pactual Digital no segmento de assessoria de investimentos, segundo comunicado ao mercado.
Uma empresa controlada pelo BTG assinou documentos definitivos referentes à aquisição, cuja conclusão depende de aprovações regulatórias, incluindo do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Não foram informados valores relativos ao negócio.
Retomada da América Latina perde fôlego, diz FMI (8h03)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que a recuperação econômica da América Latina perde fôlego e a inflação continua elevada, o que, segundo o Fundo, é uma evidência de que são necessárias reformas para apoiar o quadro regional.
A avaliação está em um texto publicado nesta segunda-feira, 31, no blog da entidade, e tem o ex-presidente do Banco Central (BC) brasileiro Ilan Goldfajn como um de seus signatários. “Os governos precisarão combinar a luta contra a inflação com políticas estruturais que reiniciem o crescimento”, apontou a análise.
Desde janeiro, Goldfajn é diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI. Ele assina o texto com Anna Ivanova, vice-chefe na divisão de estudos regionais do mesmo departamento, e Jorge Roldos, diretor-assistente do mesmo departamento.
O Fundo projeta que a América Latina e o Caribe cresçam 2,4% neste ano (em outubro, projetava alta de 3,1%) e 2,6% em 2023. Apenas para o Brasil, as projeções são de avanço de 0,3% e 1,6%, respectivamente.
A desaceleração ante o ano anterior era algo inevitável em 2022, com as economias retornando aos níveis pré-pandemia, disse o FMI. “Mas o rebaixamento reflete outros desafios, entre eles, um crescimento menor da China e dos Estados Unidos, problemas continuados na oferta, condições monetárias e financeiras mais apertadas e o surgimento da variante Ômicron”, afirmou.
O trio também destacou a inflação em alta no ano passado. “Em algumas das maiores economias na região (Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru), os preços subiram 8,3% em 2021 – o maior salto em 15 anos e maior do que em outros mercados emergentes”, disse o FMI em sua análise.
Crescimento da indústria na zona do euro acelera em janeiro com alívio de gargalos, mostra PMI (7h33)
A atividade industrial da zona do euro acelerou no mês passado com o alívio nos gargalos da cadeia de oferta, embora a melhora não tenha sido uniforme entre os países, e as fábricas ainda enfrentaram pressões inflacionárias, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI final de indústria da IHS Markit para a zona do euro subiu para a máxima de cinco meses de 58,7 em janeiro ante 58,0 em dezembro, abaixo da preliminar de 59,0 mas confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
O subíndice de produção saltou a 55,4 de 53,8.
“As indústrias da zona do euro parecem estar passando pela tempestade da Ômicron melhor do que ondas anteriores da Covid-19 até agora, com as empresas informando a melhor alta da produção e encomendas em quatro meses em janeiro”, disse Chris Williamson, economista-chefe da IHS Markit.
“A melhora não foi uniforme na zona do euro, entretanto, com crescimento na Alemanha, Holanda e Áustria contrastando com desacelerações na Itália, Espanha e Grécia e produção quase estagnada na França.”
Os preços das matérias-primas continuaram a aumentar, embora a um ritmo mais lento do que em dezembro, e as fábricas repassaram mais dessas altas para os consumidores. O subíndice de preços de produção aumentou a 72,7 de 70,2 –segunda leitura mais alta em quase duas décadas.
Bolsas da Ásia e Pacífico: Tóquio e Sydney fecham em alta, após ganhos em NY (7h16)
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta terça-feira, dia 1º, após mais uma rodada de ganhos em Wall Street. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei subiu 0,28%, a 27.078,48 pontos, sustentado por ações da área de eletrônicos. Outros mercados acionários asiáticos, como os da China, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul, não operaram hoje devido a feriados para a comemoração do ano-novo lunar.
Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por ações de tecnologia e financeiras. O S&P/ASX 200 avançou 0,49% em Sydney, a 7.006,00 pontos. Nesta madrugada, o Banco Central da Austrália (RBA) manteve sua taxa básica de juros em 0,10%, mas decidiu encerrar seu programa de compras de títulos do governo.
O tom positivo na região da Ásia e do Pacífico veio após as bolsas de Nova York fecharem em alta robusta pelo segundo pregão consecutivo ontem, reduzindo as perdas que Wall Street acumulou ao longo de janeiro em meio a preocupações com a perspectiva de aumento de juros nos EUA. Com informações da Dow Jones Newswires.
(Com Reuters e Agência Estado)
Fonte: 6 Minutos/ UOL