A quantidade de açúcar brasileiro exportado voltou a crescer em junho – e os preços também subiram.
No período, foram despachadas 2,33 milhões de toneladas do adoçante, um aumento de 47,3% ante o total exportado em maio. Ainda assim, o volume está 15% abaixo do que foi exportado em junho de 2021, 2,73 milhões de toneladas.
Os dados detalhados deste mercado foram divulgados na sexta-feira, 8, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
O valor médio negociado, por sua vez, ficou em US$ 393,86 por tonelada, alta de 3,1% em comparação com o mês anterior. Este é o primeiro aumento do preço depois de três quedas mensais consecutiva. Ele também caracteriza uma alta de 17,5% frente a junho de 2021, quando a tonelada era negociada a US$ 335,31.
Com acréscimos no volume e no preço, a arrecadação mensal subiu 52% ante maio, chegando a US$ 916,14 milhões. Na comparação anual, entretanto, houve uma queda de 0,2% por conta do menor volume – em junho de 2021, o faturamento foi de US$ 918,08 milhões.
Do total exportado, 2,1 milhões de toneladas foram de açúcar bruto, um aumento de 41,5% ante o mês anterior; na comparação anual, no entanto, houve uma queda de 16,4%. O preço médio ficou em US$ 385,67/t, com aumento mensal de 2% e anual de 16,6%.
O restante do volume, 223,51 mil toneladas, foi de açúcar refinado, uma elevação de 140,6% ante maio e de 0,3% na comparação anual. Já o preço teve acréscimo mensal de 5% e anual de 22,3%, ficando em US$ 470,94/t.
Nos primeiros seis meses do ano, o Brasil exportou 9,72 milhões de toneladas do adoçante, 24% abaixo do volume registrado no ano passado, de 12,79 milhões de toneladas.
No período, o preço médio ficou em US$ 387,90/t (+19,6%), gerando uma receita de US$ 3,77 bilhões (-9,1%).
Os principais destinos do açúcar brasileiro no semestre foram: China (477,35 mi t); Nigéria (174,41 mi t); Argélia (157,72 mi t); Irã (132,05 mi t); e Canadá (126,65 mi t).
Fonte: Nova Cana