No segundo mês do ano, as exportações de açúcar brasileiro aumentaram levemente se comparadas com o mês de janeiro, mas ainda se mantêm abaixo em comparação fevereiro de 2021. Por outro lado, com a alta dos preços, a receita foi maior do que nos dois últimos anos.
Em fevereiro, o volume de adoçante enviado ao exterior foi de 1,72 milhão de toneladas, montante 27,7% maior do que o visto em janeiro, porém uma queda de 5,8% ante o mesmo mês do ano passado.
Somando o volume da commodity despachado em janeiro e fevereiro, o montante chega a 3,06 milhões de toneladas, queda de 19,9% na comparação anual. Em 2021 o acumulado do primeiro bimestre do ano era de 3,82 milhões de toneladas.
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
Foram comercializados 1,49 milhão de toneladas de açúcar bruto, crescimento de 36,1% ante o mês anterior. Na comparação anual, o volume representa um aumento de 3%. Já o preço médio teve uma leve queda mensal de 0,8%, chegando a US$ 371,41 por tonelada em fevereiro. Ainda assim, o valor negociado foi 19,1% maior do que o visto no ano passado.
Em relação ao volume de açúcar refinado, a queda mensal foi de 10,5%, totalizando 217,59 mil toneladas no período. O montante ainda foi 40,6% menor do que o visto em 2021, 366,58 mil toneladas. Em contrapartida, a média dos preços subiu 3,71% comparação mensal, chegando a US$ 432,11/t. O valor é 18,6% maior do que o negociado em 2021, US$ 364,46/t.
Considerando as duas qualidades da commodity, o valor médio de exportação em fevereiro foi de US$ 379,10/t, resultando em uma receita mensal de US$ 650,99 milhões. Em comparação com janeiro, o valor arrecadado aumentou 26,7%.
No mesmo período do ano passado, as 1,82 milhão de toneladas exportadas, resultaram em uma receita mensal de US$ 587,51 milhões, ou seja, a arrecadação subiu 10,8%.
Os principais destinos do açúcar brasileiro foram: China (191,35 mil t); Nigéria (171,80 mil t); Argélia (165,37 mil t); e Rússia (115,15 mil t).
Fonte: NovaCana