Mantendo a tendência de altos patamares, as usinas brasileiras exportaram 1,97 milhão de toneladas de açúcar em março. O volume representa uma elevação de 8% na comparação com fevereiro deste ano e de 39,6% ante março de 2020. Além disso, este é o maior resultado do mês desde as 2,1 milhões de toneladas vistas em 2016.
Com isso, no acumulado de janeiro a março – período de entressafra da cana-de-açúcar –, os envios do adoçante alcançaram 5,8 milhões de toneladas, ficando 34,8% acima das 4,3 milhões contabilizadas no mesmo período do ano anterior.
Os números detalhados da exportação de açúcar foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
Em março, o preço médio da commodity foi de US$ 323,91 por tonelada, alta de 9% ante o mesmo mês de 2020. Assim, com um maior volume comercializado a um valor mais elevado, a receita com a exportação de açúcar subiu 52,1%, chegando a US$ 638,97 milhões.
No trimestre, por sua vez, a commodity foi negociada, em média, a US$ 316,7/t, alcançando o rendimento de US$ 1,84 bilhão. Neste caso, houve uma elevação anual de 6,9% no preço e de 44,1% na receita.
Considerando o tipo de produto, a maior parte do volume movimentado em março foi do açúcar bruto, com 1,68 milhão de toneladas a um preço médio de US$ 317,94/t. Por sua vez, o mercado do refinado envolveu a exportação de 292,46 mil toneladas ao preço médio de US$ 358,22/t.
Nos dois primeiros meses de 2021, os envios do adoçante alcançaram 3,87 milhões de toneladas, 34% acima das 2,89 milhões contabilizadas um ano antes.
No bimestre, a commodity foi negociada, em média, a US$ 315,17/t, alcançando o rendimento de R$ 1,22 bilhão. Neste caso, houve uma elevação anual de 6,5% no preço e de 42,7% na receita.
Fonte: NovaCana