Frente fria avança pelo Brasil

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Frente fria avança pelo Brasil

05/06/2023

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No decorrer desta semana, teremos um tempo típico para o mês de junho, onde uma massa de ar quente e seco domina grande parte do Brasil central. Mesmo que essa condição seja esperada para a época do ano, o desenvolvimento de algumas lavouras está sendo comprometido em função da falta de umidade no solo. 

 

Essa condição de tempo seco é mais pronunciada em áreas do norte de Goiás, noroeste de Minas, oeste da Bahia, Tocantins e sul do Piauí. Nestes setores, o tempo seco deve favorecer a maturação das lavouras de Algodão mais adiantadas, porém vem restringindo o desenvolvimento do milho 2ª e 3ª safra.

 

Ao sul, uma  frente fria deve se formar entre os dias 10 e 13, promovendo a ocorrência de algumas chuvas. Isso deve trazer uma boa reposição de umidade no solo desenhando um cenário positivo para o plantio do trigo. Porém, pode atrapalhar momentaneamente as operações de colheita do Feijão. 

 

Sul 

O predomínio será de tempo seco pelo menos até o dia 10, quando uma nova frente fria avança pela região trazendo mudanças no tempo. As chuvas devem ser expressivas e distribuídas entre os dias 10 e 13. Os maiores volumes devem ocorrer sobre SC, com registros de até 70 mm na região de Concórdia. Essas chuvas são favoráveis para a manutenção da umidade no solo e para o plantio das lavouras de trigo. Contudo, pode  atrapalhar as operações de colheita do feijão.

 

Sudeste

Em praticamente todo o período as condições indicam o predomínio de uma massa de ar quente e seco na região. Apesar das possíveis limitações às lavouras, a condição é típica para a época do ano. Áreas como norte de Minas Gerais, Espírito Santo, noroeste de São Paulo podem receber menos de 5 mm no decorrer do período. O tempo seco deve favorecer a maturação das lavouras de algodão e feijão, mas vem sinalizando uma restrição hídrica para o milho e sorgo do norte da região. Contudo, as chuvas ao sul, devem ser benéficas para o trigo. 

 

Centro-Oeste

Como esperado para a época do ano, grande parte da região deverá ter o predompinio de uma massa de ar quente e seco. Essa condição vem restringindo a disponibilidade de umidade para lavouras de algodão em formação de maçãs, milho e trigo, sobretudo no leste do Mato Grosso e metade norte de Goiás. Apesar disso, o tempo seco favorece a maturação e as operações em campo na cultura do algodão que está em estádios mais avançados e menos sensíveis à restrições hídricas. O sul do MS e extremo noroeste do MT devem receber as maiores chuvas no período, onde os valores variam entre os 30 e 45 mm.

 

Nordeste

No decorrer desta semana, as chuvas devem se concentrar no leste e norte da região, com indicativos de volumes acima dos 100 mm em algumas áreas. No entanto, a atuação de uma massa de ar seco segue impedindo a chegada de umidade e a formação das nuvens carregadas no interior da região. Essa condição vem restringindo o desenvolvimento das lavouras de milho, algodão, sorgo e feijão no centro e oeste da Bahia.

 

Norte

Com exceção do Tocantins e sudeste do Pará, as chuvas devem ser recorrentes na região, com previsão de volumes acima dos 140 mm no extremo norte do Amazonas e Roraima. Apesar da falta de chuvas, as condições das lavouras são boas no Tocantins, e o tempo seco contribui para a maturação das lavouras de algodão.

 

 

Fonte: Agrolink

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