Frente fria seguida de frente fria e muita chuva; confira a previsão

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Frente fria seguida de frente fria e muita chuva; confira a previsão

30/03/2023

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As instabilidades irão permanecer no Brasil no decorrer das próximas semanas. Haverá, segundo a meteorologia, muita chuva. Inclusive, há a possibilidade de acumulados próximos aos 150 milímetros em algumas áreas. Além disso, no Sul chama a atenção a previsão do tempo que indica: uma frente fria será seguida de… uma nova frente fria.

 

Confira, abaixo, o resumo da previsão do tempo para as cinco regiões geográficas do país até 17 de abril.

 

Sul

Expectativa para chuva forte e volumosa nos últimos dias de março devido a passagem de duas frentes frias seguidas pelo Sul do Brasil. Nesse sentido, elas podem provocar temporais, ventos fortes e queda granizo especialmente na sexta-feira (31) em toda a faixa oeste desde o Rio Grande do Sul até o Paraná. As pancadas, no entanto, ainda serão irregulares e intercaladas com janelas de tempo aberto e altas temperaturas. Isso serve como combustível para os temporais. Volumes entre 40 e 80mm podem ser registrados, mas de maneira mal distribuída, com os maiores acumulados esperados no território gaúcho.

 

Depois da chuva, os primeiros dias de abril tendem a ser secos na região e com queda de temperatura, mas sem potencial para as primeiras geadas. Isso porque já tem outra frente fria na retaguarda. Assim, a temperatura não cairá tanto. De 6 a 11 de abril, tem mais previsão de chuva na região, mas, de modo geral, não são esperados altos volumes. A chuva será irregular, o que não deve atrapalhar as atividades de campo.

 

Para o período de 12 a 17 de abril, a chuva deve se espalhar por todo o Sul do Brasil com a chegada de uma nova frente fria. Desta vez tem previsão de chuva volumosa em todo o Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. Tal condição pode atrapalhar as atividades de campo, com volumes entre 35 e 100mm esperados em cinco dias. Volumes de até 150mm podem ser registrados no sul gaúcho.

 

Sudeste

Com a formação de instabilidades em altos níveis da atmosfera e depois a chegada de uma frente fria, a chuva persiste em boa parte do Sudeste entre o final de março e começo de abril. Há potencial para temporais nesses próximos dias, até com eventual queda de granizo, que pode atingir áreas produtoras no Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais. Os volumes mais expressivos vão ocorrer de forma mal distribuída e pontual na região até 5 de abril.

 

De 6 a 11 de abril, a tendência é de chuvas ganhando maior intensidade na metade norte do Sudeste por causa de uma frente fria que vai canalizar a umidade sobre o Brasil Central. Os volumes podem variar entre 35 e 80mm, sendo muito bem-vindos principalmente onde a estiagem tem durado mais no norte mineiro.

 

De 12 a 17 de abril, a chuva já perde espaço e intensidade no Sudeste. Após o afastamento da frente fria dos últimos dias, uma massa de ar seco deve chegar e inibir a ocorrência de chuvas em praticamente toda a região. Onde chover serão pancadas irregulares e sem grandes acumulados.

 

Centro-Oeste

Março se despede com chuva no Centro-Oeste, inclusive com potencial de temporais. Os maiores volumes até o dia 5 de abril devem permanecer no norte de Mato Grosso, onde já está chovendo em excesso e trazendo impactos negativos nas lavouras da região. Por outro lado, pancadas irregulares são esperados em Mato Grosso do Sul, com chuvas isoladas e maiores períodos de tempo aberto favorecendo o andamento do plantio do safrinha.

 

Previsão de chuva ganhando força em todo o Mato Grosso e Goiás de 6 a 11 de abril. Isso devido à chegada de uma frente fria no leste do Sudeste, que vai canalizar a umidade para o centro do país. Volumes entre 40 e 70mm podem ser registrados no período, impactando o andamento das atividades de campo.

 

De 12 a 17 de abril, o tempo tende a secar por completo em Goiás e no leste de Mato Grosso, o que trará um alívio aos produtores, que poderão retomar as atividades de campo. Na faixa oeste da região tem previsão de chuvas significativas, mas nada que deva impactar muito o andamento da colheita da soja e do plantio da próxima safra de milho.

 

Nordeste

Os volumes ainda se mantêm expressivos na faixa norte do Nordeste entre o final de março e o começo de abril, com acumulados de até 150mm entre Maranhão, Piauí e Ceará. Nessas áreas, devido às chuvas constantes, os produtores enfrentam grandes dificuldades para a realização das atividades de campo. Enquanto isso, até o dia 5 de abril, nada de chuva prevista para praticamente toda a Bahia, que vive uma estiagem.

 

De 6 a 11 de abril tem previsão para chuvas mais abrangentes no Nordeste, com acumulados entre 35 e 100mm. Tal condição está prevista, inclusive, na Bahia. Mesmo que de forma mal distribuída, essa chuva dará alívio no estado devido à forte estiagem. No Piauí ainda muita água para cair, impactando negativamente o estado.

 

De 12 a 17 de abril, a chuva perde intensidade, mas ainda persiste de forma significativamente em boa parte da região. É o que ocorrerá, por exemplo, fa faixa norte desde o Maranhão até o interior da Paraíba. Também vai chover nas áreas mais costeiras na faixa leste. No interior baiano, o tempo volta a secar novamente e os produtores retomam as atividades de campo após as chuvas da semana anterior.

 

Norte

De 31 de março a 5 de abril pouca coisa mudará no Norte do país, que vive situações de emergência devido ao excesso de umidade com as últimas chuvas. Volumes entre 70 e 200mm ainda poderão ser registrados no Amazonas no Pará.

 

Muita chuva ainda concentrada na região nortista de 6 a 11 de abril. Os acumulados muito expressivos serão mais pontuais, mas acontecem em diversos estados da região. Não se descarta o risco de algum transtorno nas cidades. Impactos negativos também podem ocorrer nas atividades de campo. Por outro lado, um tempo mais seco se espalha pela maior parte de Roraima.

 

De 12 a 17 de abril, previsão de chuva volumosa ainda na região Norte, com maiores acumulados que podem ocorrer de forma pontual no Acre, Rondônia, Roraima, mas principalmente entre a faixa norte do Amazonas e do Pará.

 

 

Fonte: Canal Rural

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