Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta nesta terça-feira (9) nas bolsas internacionais, favorecidos pelos fundamentos positivos no curto prazo e por um cenário econômico mais favorável, segundo analistas. A rolagem de posições nesta semana também foi um dos fatores que propiciaram a alta da commodity.
Ontem, o açúcar bruto negociado na ICE, de Nova York, subiu 17 pontos no vencimento março/21, negociado em 16,44 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela para maio/21 valorizou 15 pontos, com negócios firmados em 15,76 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 4 e 12 pontos. As duas únicas exceções foram as telas de julho e outubro/22, que fecharam estável e com baixa de 1 ponto, respectivamente.
A agência Reuters destacou em sua análise diária de preços, que as expectativas de inflação mais alta seguem impulsionando o interesse em commodities. "A relação estoque-consumo de açúcar nos Estados Unidos, importante indicador para a avaliação da oferta e demanda, saltou pelo segundo mês consecutivo e atingiu 16,1%, segundo estimativa do Departamento de Agricultura norte-americano", disse a agência.
Londres
O açúcar branco, negociado na ICE, de Londres, fechou a terça-feira em alta de 3,20 dólares no vencimento março/21, com a tonelada negociada em US$ 475,20. Já a tela maio/21 foi comercializada em US$ 454,80 a tonelada, valorização de 2,80 dólares. Os demais contratos subiram entre 1,90 e 4,20 dólares.
Operadores disseram à Reuters que uma entrega de cerca de 400 mil a 500 mil toneladas de açúcar branco é esperada para o contrato março, que expira na sexta-feira.
Mercado doméstico
Já o açúcar cristal no mercado doméstico brasileiro, medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, se manteve em queda nesta terça-feira, negociado em R$ 105,89 a saca de 50 quilos, desvalorização de 0,14% no comparativo com a véspera. Esta foi a sexta queda seguida do indicador.
Etanol diário
O etanol hidratado subiu 1,56% nesta terça-feira no indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem em R$ 2.277,50 o metro cúbico, contra R$ 2.242,50 o m³ da véspera. No mês de fevereiro o indicador já acumula alta de 3,38%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias