Giro das commodities: Putin e recessão renovam estragos e só três se salvam, até aqui

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Giro das commodities: Putin e recessão renovam estragos e só três se salvam, até aqui

26/09/2022

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A segunda (26) não abriu nada bem para as commodities agrícolas. Das renovadas ameaças de Vladimir Putin ao temor de recessão mundial, a saída das operações da noite das bolsas de futuros de Chicago e Nova York mostram o mesmo perfil do fechamento da sexta, fuga do risco.

 

Sempre há uma chance de alguma mexida nos indicadores de investimentos, como os índices futuros em queda e o dólar index (DXY) em alta, à medida que a segunda avança, levando mais liquidez aos mercados.

 

O que pode trazer alguns fundamentos dos grãos a darem às caras. Mas, por ora, estão escondidos, às     (Brasília).

 

O trigo é o candidato principal a ser penalizado. A intensa mobilização de reservistas russos e as advertências de guerra nuclear do líder invasor causam mais estragos que as informações de novas partidas de cargas ucranianas e dos perigos para o consumo com a crise econômica se espalhando.

 

O cereal cai mais de 1,20%, com o dezembro em US$ 8,68.

 

Soja e milho, também em Chicago, reduzem os preços em 0,29% e 0,61%, US$ 13,20 e US$ 6,71, respectivamente no novembro e dezembro.

 

Apesar de a oleaginosa também começar a sentir o peso da colheita americana, ainda que menor, e do plantio no Brasil.

 

A oferta preocupante com a café brasileiro é sobrepujada em menos 0,36%, a 219,63 c/lp.

 

Em sentido contrário, açúcar e algodão conseguem se ajustar positivamente, depois das fortes baixas da última sessão, mas apenas por movimentos técnicos. Vão em 1,13%, 17,84 c/lp, e 0,56%, 93,06 c/lp.

 

Tanto que o petróleo não está dando suporte ao adoçante, já que está renovando as quedas anteriores. Para o milho, a situação no Leste europeu também preocupa.

 

O suco de laranja (mais 1,66%) é a única commodity que vem superando as condições gerais dos últimos dias, por fundamentos de safras ruins, porém é um ativo de importância relativamente pequena em função de volumes muito mais baixos que os demais.

 

Fonte: Money Times

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