O Ibovespa (IBOV) opera em queda nesta quarta-feira (31), último pregão de maio, depois de encerrar o pregão anterior em queda de 1,24%, a 108.967,03 pontos.
Por volta das 10h08, o principal índice da Bolsa tinha desempenho negativo de 0,48%, aos 108.445 pontos. No mesmo horário, os índices futuros de Nova York recuavam.
Apesar do índice acumular perda de 1,75% desde o início da semana, caminha para fechar o mês no azul, com ganhos de 4,34%.
Os investidores domésticos seguem otimistas com a perspectiva de cortes na taxa Selic em breve. Mas a falta de vetores locais faz o mercado doméstico ficar bastante ligado ao ambiente externo, pontuam analistas do BB Investimentos.
O foco do exterior continua na votação no Capitólio para evitar um calote dos Estados Unidos antes do dia 5.
Os mercados globais ainda transitam entre a narrativa de inflação e a da desaceleração econômica – ou, quiçá, uma recessão, ainda mais diante das apostas de novo aumento dos juros pelo Federal Reserve em junho.
Os dados de atividade na China divulgados ontem à noite também ajudam a compor o cenário.
O índice oficial dos gerentes de compras (PMI) da indústria caiu de 49,2 em abril para 48,8 em maio, na leitura mais fraca desde dezembro, refletindo mais a perda de tração da economia do restante do mundo do que da chinesa.
Fonte: MoneyTimes