O Ibovespa futuro opera em alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (11), acompanhando um movimento de recuperação no exterior, após sucessivas quedas. A inflação está no foco do noticiário do dia, enquanto os investidores seguem monitorando os lockdowns na China, o desenrolar da guerra na Ucrânia, e os próximos passos que o Federal Reserve poderá dar na sua política de aperto monetário, após os indicadores de hoje.
Aqui no Brasil, o dia já começou agitado com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, com uma alta mensal de 1,06% em relação à março. O número mais uma vez veio elevado, com a maior variação para abril desde 1996, porém praticamente em linha com o que o mercado esperava (alta mensal de 1%). Na comparação anual, a inflação medida pelo IPCA avançou 12,07%.
O principal indicador do dia para o mercado americano é índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). O consenso Refinitiv projeta uma alta de 0,8% em abril na comparação com março e variação anual de 8,1%. O indicador, portanto, desaceleraria, mostrando que a inflação americana pode ter chegado ao seu pico.
Às 9h10 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho subia 0,68%, aos 105.055 pontos.
O dólar comercial iniciou o dia em baixa e recuava 0,49%, a R$ 5,108 na compra e na venda.
Os juros futuros subiam após a divulgação do IPCA de abril: DIF23, +0,07 pp, a 13,34%; DIF25, +0,09 pp, a 12,38%; DIF27, +0,06 pp, a 12,24%; e DIF29, +0,05 pp, a 12,35%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros das Bolsas subiam, dando sequência aos ganhos da véspera. O Dow Jones futuro avançava 0,97%, enquanto os futuros do S&P 500 e da Nasdaq subiam, respectivamente, 1,14% e 1,38%.
O Departamento de Energia americano cortou a previsão de alta na produção americana de petróleo, de 833 milhões para 731 milhões de barris por dia. Com isso, o barril do brent para julho subia 3,71%, a US$ 106,28. O WTI para junho avançava 4,09%, a US$ 103,77.
O minério de ferro, por sua vez, era negociado a US$ 122 no mercado futuro da Bolsa chinesa de Dalian, em alta de 5,32%.
Fonte: InfoMoney