Ibovespa Futuro cai antes de Powell e expectativa por receitas e despesas no Brasil

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Ibovespa Futuro cai antes de Powell e expectativa por receitas e despesas no Brasil

22/03/2024

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta sexta-feira (22), com investidores de olho no Relatório de Receitas e de Despesas, enquanto no exterior as atenções recaem sobre o comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, para obter mais pistas sobre a trajetória da política monetária.

 

O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, concede entrevista coletiva para apresentar o relatório às 10h. Fontes disseram à Reuters que o governo federal bateu martelo em um bloqueio de 2,9 bilhões de reais no Orçamento diante da necessidade de compensar gastos obrigatórios acima do esperado.

 

Na véspera, o Ministério da Fazenda deixou inalterada em 2,2% sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024, ao mesmo tempo em que passou a enxergar uma pressão de preços ligeiramente menor neste ano.

 

Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com baixa de 0,27%, aos 128.560 pontos.

 

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam com baixa, depois que os três principais índices de Nova York fecharam em máximas históricas na última quinta-feira, em meio à continuação de uma recuperação que começou após a última decisão do BC americano na quarta-feira.

 

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,08%, S&P Futuro recuava 0,15% e Nasdaq Futuro operava com baixa de 0,28%.

 

De volta ao cenário nacional, o Índice de Confiança do Consumidor subiu pela primeira vez no ano em março, mas o indicador ainda se encontra num patamar definido como de pessimismo. O ICC avançou 1,6 ponto no mês, para 91,3 pontos, após duas quedas consecutivas, informou nesta sexta-feira (22) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com alta de 0,42%, cotado a R$ 5,000 na compra e R$ 5,001 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,54%, indo aos 5,003 pontos.

 

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF25 opera em baixa de 0,01 pp, a 9,93%; DIF26, -0,01 pp, a 9,85%; a DIF27, -0,01 pp, a 10,09%; DIF28, -0,02 pp, a 10,38%; DIF29 -0,02 pp, a 10,57%.

 

Os preços do petróleo operam com baixa, devido à possibilidade de um cessar-fogo em Gaza que poderia aliviar as preocupações geopolíticas no Oriente Médio, enquanto um dólar mais forte e a procura vacilante de gasolina nos EUA também pesaram sobre os preços.

 

As cotações do minério de ferro na China encerrou a semana em alta, devido à crescente expectativa de uma recuperação na demanda chinesa, em meio a sinais de melhora no consumo de aço.

 

Os mercados asiáticos fecharam fecharam sem direção única, com perdas na China e em Hong Kong e nova máxima histórica do índice japonês Nikkei. Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,95%, a 3.048,03 pontos, à medida que a cautela prevaleceu antes da divulgação de indicadores chineses sobre lucro industrial e atividade econômica (PMIs), na próxima semana. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda ainda mais expressiva, de 2,16%, a 16.499,47 pontos.

 

Em Tóquio, por outro lado, o Nikkei subiu 0,18%, a 40.888,43 pontos, encerrando os negócios em patamar recorde pelo segundo pregão consecutivo. Na terça-feira (19), o Banco do Japão (BoJ) elevou juros pela primeira vez em 17 anos, mas também prometeu manter condições monetárias acomodatícias.

 

Os mercados europeus operam mistos, depois que diversas bolsas atingiram máxima histórica na sessão anterior. Os movimentos do mercado ocorrem após uma enxurrada de decisões sobre taxas de juros nos últimos dias.

 

O Banco Nacional Suíço surpreendeu os mercados na quinta-feira ao reduzir a sua taxa de juros em 0,25 pontos percentuais, para 1,5%. Já o Banco da Inglaterra manteve as taxas de juros conforme esperado na quinta-feira, mas sugeriu que cortes poderiam estar no horizonte, à medida que a inflação caísse mais rápido do que o previsto. Entretanto, o banco central da Noruega manteve a sua taxa de juro de referência inalterada e previu um único corte no custo dos empréstimos no final do ano.

 

 

Fonte: InfoMoney

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