Ibovespa Futuro cai com atenção a dados nos EUA e balanços

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Ibovespa Futuro cai com atenção a dados nos EUA e balanços

14/03/2024

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quinta-feira (14), com investidores à espera dados de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e de vendas no varejo nos Estados Unidos, que podem levar a ajustes nas expectativas para a trajetória dos juros americanos este ano, enquanto investidores locais repercutem dados do varejo antes de balanços corporativos.

 

Após a forte queda verificada em dezembro, as vendas do comércio varejista no Brasil cresceram 2,5% em janeiro na comparação com o mês anterior. Ante janeiro de 2023, a alta foi de 4,1%. Os dados vieram bem acima do consenso LSEG de analistas, que previam alta de 0,2% na comparação mensal e de 1,3% na anual. Já o Ministério da Fazenda divulga o relatório Prisma Fiscal, que traz evolução das principais variáveis fiscais brasileiras sob a ótica de analistas do setor privado.

 

Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com queda de 0,16%, aos 129.155 pontos.

 

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam mistos, após fortes ganhos na véspera, quando o S&P 500 fechou em uma alta recorde após dados de inflação ao consumidor dentro do esperado.

 

No noticiário político americano, Joe Biden e Donald Trump alcançaram o número de delegados necessários para concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano, respectivamente. Desta forma, os dois repetirão a disputa pela Casa Branca de 2020.

 

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,37%, S&P Futuro avançava 0,33% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,40%.

 

Dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com baixa de 0,21%, cotado a R$ 4,965 na compra e R$ 4,966 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,10%, indo aos 4.969 pontos.

 

No mercado de juros, os contratos futuros operam em alta. O DIF25 opera com alta de 0,02 pp, a 9,88%; DIF26, +0,04 pp, a 9,74%; a DIF27, +0,05 pp, a 9,96%; DIF28, +0,05 pp, a 10,25%; DIF29 +0,04 pp, a 10,40%.

 

Os preços do petróleo sobem após uma queda surpreendente nos estoques de petróleo bruto dos EUA indicar o fortalecimento da demanda, enquanto possíveis interrupções na oferta após ataques ucranianos às refinarias russas também sustentaram os preços.

 

As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, com preocupações persistentes sobre a demanda na China, apesar da última promessa de Pequim de atualizações de equipamentos que limitou algumas perdas no início da sessão. O minério de ferro de referência para abril, SZZFJ4, na Bolsa de Cingapura, caiu 2,37 %, para US $ 103,05 a tonelada, o nível mais baixo desde 17 de agosto.

 

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única e com variações modestas nesta quinta-feira, repetindo o comportamento de Wall Street ontem, em um dia marcado por falta de novos catalisadores.

 

O índice Nikkei subiu 0,29%, a 38.807,38 pontos, depois de ficar no vermelho nos três pregões anteriores em meio a rumores de que o Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) se prepara para abandonar sua política de juro negativo, talvez já na reunião de política monetária da próxima semana. Na China continental, os mercados tiveram perdas leves a moderadas: o Xangai Composto caiu 0,18%, a 3.038,23 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,59%, a 1.758,09 pontos.

 

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta quinta-feira, ampliando ganhos recentes e com novas máximas intraday dos índices acionários de Frankfurt e Paris, enquanto investidores aguardam dados econômicos relevantes dos EUA. Mais cedo, o índice acionário alemão DAX atingiu a pontuação inédita de 18.027,56 pontos, enquanto o francês CAC 40 também estabeleceu novo recorde intraday, a 8.209,98 pontos.

 

 

Fonte: InfoMoney

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