Ibovespa Futuro opera em alta, após forte queda da semana anterior; reoneração dos combustíveis está no radar

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Ibovespa Futuro opera em alta, após forte queda da semana anterior; reoneração dos combustíveis está no radar

27/02/2023

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (27), seguindo o exterior, após o índice à vista ter registrado forte queda de 3,09%, mesmo na semana mais curta por conta do Carnaval. As atenções neste início de semana estão voltadas para reunião de Lula com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir a tributação sobre combustíveis.

 

A reunião ocorrerá na véspera do vencimento de Medida Provisória aprovada durante o governo Bolsonaro que limitou o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis em até 17%.

 

A desoneração dos combustíveis tinha validade até 31 de dezembro do ano passado. Ao tomar posse em 1º de janeiro, Lula estendeu a medida até 28 de fevereiro.

 

Às 9h12 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para abril operava com alta de 0,22%, aos 107.685 pontos.

 

Nos EUA, os índices futuros operam com alta, revertendo as perdas do pregão anterior, quando o índice de inflação medido pelo PCE veio acima do previsto. Isso, combinado com um mercado de trabalho apertado e gastos do consumidor resilientes intensificou as expectativas de aumento dos juros.

 

Também pesou sobre os mercados a ata da última reunião do Fed, que reiterou a postura dura do banco central americano sobre a inflação, bem como comentários de dirigentes do Fed alertando que as taxas de juros podem subir mais e por mais tempo do que o previsto.

 

Os principais índices encerraram a sexta-feira com baixa e registraram suas maiores quedas semanais em 2023 . O Dow terminou com queda de 3%, sua quarta semana consecutiva. O S&P 500 perdeu 2,7% e o Nasdaq Composite caíram 3,3% na semana.

 

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,41%, S&P Futuro avançava 0,45% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,57%.

 

Dólar

O dólar comercial operava com baixa de 0,25%, cotado a R$ 5,185 na compra e R$ 5,186 na venda, após encerrar a semana com ganhos de 0,7%, puxado por perspectivas de juros mais altos nos EUA após dados de consumo ainda resilientes e a inflação ainda persistentemente alta. Já o dólar futuro para março recuava 0,59%, a R$ 5,184.

 

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa em sua maioria. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa a 0,03 pp, a 13,44%; DIF25, -0,05 pp, a 12,72%; DIF26, -0,06 pp, a 12,80%; DIF27, -0,06 pp, a 12,98%; DIF28, -0,10 pp, a 13,15%; e DIF29, -0,09 pp, a 13,32%.

 

Exterior

Os mercados europeus também operam no azul, depois de registrarem a queda mais acentuada do ano até agora na semana passada.

 

Impressões preliminares de inflação serão divulgadas na França e na Espanha na terça-feira, na Alemanha na quarta-feira e na Itália e na zona do euro na quinta-feira.

 

O Banco Central Europeu (BCE) disse que pretende aumentar as taxas de juros em mais 50 pontos-base em março, embora os investidores estejam avaliando a probabilidade de irem significativamente além disso.

 

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam no território negativo, repercutindo a forte das ações em Wall Street na sexta-feira.

O Banco Popular da China manteve um tom moderadamente dovish em seu relatório trimestral , reiterando que sua posição atual foi considerada apropriada para apoiar o crescimento econômico e a estabilidade.

O banco central reiterou seu apoio a um ajuste cíclico cruzado para impulsionar a demanda e fornecer um suporte mais forte para a economia.

Também reiterou sua promessa de manter liquidez suficiente e crescimento do crédito, ao mesmo tempo em que mantém a oferta de moeda e o crescimento do financiamento social em um ritmo semelhante ao do produto interno bruto nominal.

As cotações do minério de ferro operam com baixa, após uma ordem das autoridades chinesas para cortar a produção em seu principal centro siderúrgico em uma tentativa de conter a poluição.

Os preços do petróleo iniciam a semana com alta, ampliando os ganhos de sexta-feira, com a Rússia planejando cortar as exportações de petróleo de seus portos ocidentais em até 25% em março em relação a fevereiro, superando os cortes de produção anunciados anteriormente de 5% de sua produção durante o mês.

A Rússia interrompeu o fornecimento de petróleo para a Polônia através do oleoduto Druzhba, disse o presidente-executivo da refinaria polonesa PKN Orlen no sábado, um dia depois que a Polônia entregou seus primeiros tanques Leopard à Ucrânia.

 

Fonte: InfoMoney

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