O Ibovespa Futuro opera em leve baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (21), interrompendo uma sequência de quatro consecutiva, em linha com pré-mercado dos EUA e bolsas da Europa. Às 9h21 (horário de Brasília), o contrato para dezembro tinha baixa de 0,28%, aos 118.615 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros operam em baixa, à medida que investidores digerem mais resultados corporativos e alta nos rendimentos de títulos do Tesouro americano, além do aumento das apostas de um aperto monetário global mais agressivo em função da inflação elevada.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,38%, S&P Futuro recuava 0,39% e Nasdaq Futuro tem baixa de 0,75%.
No câmbio, o dólar comercial apaga parte das perdas da véspera e subia 0,70%, cotado a R$ 5,254 na compra e na venda. Já o dólar futuro para outubro tinha alta de 0,81%, a R$ 5,267.
Com relação a curva de juros, os contratos futuros mantêm tendência da véspera e operam majoritariamente em alta. O DIF23 (janeiro para 2023) fica estável a 13,68%; DIF25, tem alta de 0,05 ponto percentual (pp), a 11,75%; DIF27, +0,06 pp, a 11,60%; e DIF29, +0,06 pp, a 11,75%.
Exterior
Os mercados europeus operam em baixa na sessão de hoje, enquanto investidores seguem repercutindo o anúncio da véspera de renúncia da primeira-ministra britânica Liz Truss após apenas seis semanas no cargo.
Truss foi derrubada por um programa econômico que abalou os mercados e destruiu a reputação de estabilidade financeira do país.
O Partido Conservador, que detém uma grande maioria no parlamento e não precisa convocar uma eleição nacional por mais dois anos, agora elegerá um novo líder até 28 de outubro.
Na agenda econômica, participantes espera pela divulgação do índice de confiança do consumidor da Zona do Euro.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com baixa em sua maioria, com exceção de Shanghai, da China, à medida que investidores avaliam dados de inflação de várias economias.
Enquanto isso, o iene fechou em 150,20 por dólar, depois de atingir uma nova baixa de 32 anos de 150,29 durante o pregão. A moeda japonesa caiu quase 1% esta semana e está a caminho da décima derrota semanal consecutiva.
Novas ameaças de intervenção feitas por formuladores de políticas do Japão mantiveram investidores em alerta máximo, embora não tenha havido notícias de novas ações desde a venda de dólares e compra de ienes do Ministério das Finanças no mês passado.
O índice de inflação ao consumidor do Japão acelerou para uma nova alta de oito anos de 3,0% em setembro, o que deve testar a determinação do Banco do Japão de manter taxas de juros ultrabaixas.
Fonte: InfoMoney