O Ibovespa Futuro opera com alta nesta quarta-feira (10), com investidores repercurtindo dados de inflação ao consumidor brasileiro de março, enquanto aguardam o indice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, ambos indicadores podem influenciar a política monetária brasileira e americana.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, desacelerou para 0,16% em março, após subir 0,83% em fevereiro. No ano, o IPCA acumula alta de 1,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.
Também chamava a atenção nesta quarta-feira o rebaixamento da perspectiva da China pela Fitch para negativa, embora tenha mantido a classificação A+, prevendo desaceleração do crescimento econômico.
Ainda no radar dos investidores, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento militar pela manhã e à tarde do programa Estúdio i, da Globonews.
Às 9h19 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com ganho de 0,65%, aos 131.140 pontos.
Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em alta, com todas as expectativas voltadas para divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de março. O indicador vai fornecer mais informações sobre como a política monetária do Federal Reserve (Fed) tem afetado a inflação americana, e trazer novas perspectiva quanto ao ciclo de juros nos EUA.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,21%, S&P Futuro avançava 0,18% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,15%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com baixa de 0,06%, cotado a R$ 5,004 na compra e R$ 5,005 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,12%, indo aos 5.012 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte baixa nos vencimentos mais longos. O DIF25 opera baixa de 0,05 pp, a 9,89%; DIF26, -0,08 pp, a 9,88%; a DIF27, -0,06 pp, a 10,20%; DIF28, -0,06 pp, a 10,54%; DIF29 -0,05 pp, a 10,77%.
As cotações do petróleo operam com leve alta, revertendo parte das perdas das últimas duas sessões, uma vez que as preocupações com uma oferta mais restrita devido à incerteza sobre as negociações de cessar-fogo em Gaza foram compensadas por um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva, impulsionados pelas expectativas de que a atividade de construção esteja se recuperando na China.
Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após a Fitch rebaixar a perspectiva do rating soberano chinês e com investidores demonstrando cautela antes da publicação de novos dados da inflação dos EUA.
A agência de classificação de risco rebaixou sua perspectiva para a nota de crédito soberana A+ da China, de estável para negativa, em função dos “crescentes riscos” às finanças do gigante asiático. Em resposta, o Ministério de Finanças chinês disse que a dívida do país é “administrável” e está “sob controle”.
À noite, está prevista atualização da inflação mensal da China, tanto ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI).
Fonte: InfoMoney