O Ibovespa Futuro opera em alta nesta sexta-feira (19), com investidores à espera de novas falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a escalada das tensões no Oriente Médio após notícias de que Israel atacou o Irã.
Ainda na seara nacional, investidores seguem de olho na reunião do conselho da Petrobras hoje. O encontro, porém, não deve deliberar sobre os dividendos extraordinários, conforme disse na véspera o presidente da estatal, Jean Paul Prates.
Às 9h18, o índice futuro com vencimento em maio subia 0,17%, aos 126.060 pontos.
Em Wall Street, índices futuros operam com queda, em meio ao fogo cruzado diante da relutância do Federal Reserve (Fed) em cortar os juros, balanços decepcionantes de empresas de semicondutores e aumento dos riscos geopolíticos.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,15%, S&P500 recuava 0,14% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,26%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com alta de 0,42%, a R$ 5,271 na compra e R$ 5,272 na venda. Assim como o dólar futuro (DOLFUT), que sobe 0,38%, indo aos 5.265 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF26 cai 0,02 pp, a 10,66%; DIF27, -0,02 pp, a 10,92%; DIF28, -0,04 pp, a 11,14%; DIF29 -0,03 pp, a 11,30%; DIF31, -0,05 pp, a 11,48%.
Os preços do petróleo operam com baixa após subir mais de 3% nos primeiros negócios, enquanto investidores aguardam mais detalhes sobre a dimensão do ataque de Israel ao Irã realizado na noite passada.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, mas estavam a caminho de uma segunda semana consecutiva de ganhos, à medida que a demanda melhorava no principal consumidor, a China.
Os mercados asiáticos encerraram o dia com perdas generalizadas, depois de Israel realizar um ataque limitado ao Irã. O Índice de Taiwan liderou as perdas na Ásia na sexta-feira, caindo 3,81% e fechando em 19.527,12, seu nível mais baixo em mais de um mês.
Os mercados europeus operam em forte baixa, encerrando uma semana em que a escalada das tensões no Oriente Médio e a reavaliação das expectativas das taxas de juro estiveram em foco.
Os investidores estão a acompanhar uma série de comentários sobre a trajetória das taxas de juro resultantes das Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional. O membro votante do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, disse à CNBC na quinta-feira que a instituição deveria cortar as taxas de juros em junho para evitar ficar atrás da curva de inflação.
Fonte: InfoMoney