O Ibovespa Futuro opera em alta nesta terça-feira (27), à medida que investidores digerem os dados da prévia da inflação de fevereiro, enquanto acompanham notícias de reuniões de autoridades de finanças do G20 em São Paulo.
O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, voltou a acelerar no mês de fevereiro e subiu 0,78% na comparação com janeiro. No mês anterior, o indicador tinha ficado em 0,31%. O dado de fevereiro veio abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que era de inflação mensal de 0,82%.
No campo político, depois de ter testado positivo para covid-19, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, participa de forma virtual de reuniões do G20 com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen e com ministros dos Brics.
Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com alta de 0,72%, aos 132.220 pontos.
Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em leve alta, apagando parte das perdas da véspera, com investidores à espera de dados econômicos sobre bens duráveis, habitação e confiança do consumidor. Eles também aguardam pelos resultados das varejistas Lowe’s e Macy’s antes da abertura dos mercados, seguido por Beyond Meat, Virgin Galactic e Rocket Lab após o fechamento dos mercados.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,02%, S&P Futuro avançava 0,07% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,17%.
De volta ao cenário nacional, a projeção dos analistas para a inflação de 2024 voltou a mostrar leve queda na semana, enquanto a estimativa para o PIB brasileiro no ano cresceu novamente, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pelo Relatório Focus do Banco Central.
Dólar e mercado externo
O dólar comercial opera com baixa de 0,21%, cotado a R$ 4,970 na compra e R$ 4,971 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,26%, indo aos 4,972 pontos.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte queda. O DIF25 recuava 0,04, a 10,00%; DIF26, -0,07 pp, a 9,85%; a DIF27, -0,09 pp, a 10,03%; DIF28, -0,06 pp, a 10,30%; DIF29 -0,06 pp, a 10,48%.
Os preços do petróleo operam com ganhos, ampliando os ganhos pelo terceiro dia consecutivo, à medida que interrupções no transporte marítimo estimulavam preocupações com a oferta.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta nesta terça-feira, apoiadas pelas esperanças de recuperação da demanda no principal consumidor, a China, e por um potencial imposto de exportação sobre o minério de ferro indiano de baixa qualidade, embora a menor produção de aço no curto prazo tenha limitado os ganhos.
Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta terça-feira, após Wall Street dar uma pausa em seu recente rali ontem. O índice japonês Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio, com alta de 0,01%, a 39.239,52 pontos, mas atingiu novo pico histórico pelo terceiro pregão seguido. Durante a madrugada, o juro do bônus do governo do Japão (JGB) de 10 anos ficou estável em 0,685%, mas o de 2 anos chegou a subir brevemente a 0,170%, tocando o maior patamar desde julho de 2011, na esteira de dados da inflação doméstica mais fortes do que o esperado.
Na China continental, os mercados tiveram ganhos significativos em meio a esperanças de que novas medidas de estímulos sejam anunciadas durante as sessões plenárias anuais do governo chinês, no início de março.
Os mercados europeus operam com alta, após um movimento global de baixa na véspera. As ações de mineração lideram os ganhos da região, com alta de 1,3%. Já as ações de mídia caem 0,5%.
Fonte: InfoMoney