Ibovespa Futuro tem leve queda no primeiro pregão de fevereiro, com Fed, Copom e eleições no Congresso no radar

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Ibovespa Futuro tem leve queda no primeiro pregão de fevereiro, com Fed, Copom e eleições no Congresso no radar

01/02/2023

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (1), com investidores montando posições à espera das decisões sobre o futuro da política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve, nos Estados Unidos.

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic no atual patamar de 13,75% ao ano, enquanto o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed deve subir os juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 4,50% e 4,75%.

 

Na seara política, o novo Congresso toma posse hoje e a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado é destaque em Brasília. Enquanto Arthur Lira (PP-AL) não enfrenta candidaturas competitivas na Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve ter uma disputa mais acirrada ao comando do Senado contra Rogério Marinho (PL-RN).

 

Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta quarta-feira

Às 9h12 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com queda de 0,12%, aos 113.840 pontos.

 

Em Wall Street, os índices futuros de Nova York operam com baixa nesta manhã de quarta-feira, após alta da véspera, impulsionada pela redução nos custos trabalhistas e a desaceleração da inflação, o que foi visto como um sinal positivo pelos investidores enquanto se preparam para a decisão do Fed.

 

Investidores estarão de olho nas entrelinhas do comunicado, assim como ao discurso do presidente Jerome Powell, após a divulgação da nova taxa de juros, em busca de pistas sobre os rumos dos juros no país.

 

Além da política monetária, investidores aguardam pela pesquisa ADP, com a criação de empregos no setor privado. O consenso Refinitiv aponta para a abertura de 170 mil vagas.

 

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,42%, S&P Futuro recuava 0,32% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,19%.

 

Dólar

O dólar comercial operava com baixa de 0,24%, cotado a R$ 5,064 na compra e 5,065 na venda, após encerrar janeiro em queda de 3,85%. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,24%, a R$ 5,088.

 

No mercado de juros, a maioria dos contratos futuros operam com alta. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,02 pp, a 13,56%; DIF25, +0,03 pp, a 12,87%; DIF26, +0,02 pp, a 12,80%; DIF27, +0,01 pp, a 12,84%; DIF28, 0,00 pp, a 12,88%; e DIF29, -0,01 pp, a 12,99%.

 

Exterior

Os mercados europeus operam com alta na sessão de hoje, enquanto investidores repercutem dados econômicos da região e aguardam pela decisão sobre política monetária do Fed.

 

A inflação na Zona do Euro de Janeiro atingiu 8,5% na base anual, abaixo do consenso Refinitiv, que previa alta de 9% na base anual.

 

Já a taxa de desemprego da Zona do Euro ficou em 6,6% no mês de dezembro, um pouco acima do consenso Refinitiv, que projetava a taxa de desemprego em 6,5%.

 

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Zona do Euro, por sua vez, avançou de 47,8 em dezembro para 48,8 em janeiro, na terceira alta mensal seguida

 

Amanhã, também terá decisão de política monetária na Europa. A expectativa é que Banco Central Europeu (BCE) eleve os juros em mais 50 pontos-base na reunião de quinta-feira (2).

 

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam no azul, com investidores se preparando para o aumento de juros nos EUA, bem como alguns dados econômicos da região.

 

A atividade fabril da China em janeiro apresentou nova contração em relação às leituras anteriores, embora em um ritmo mais lento, marcando a sexta contração mensal consecutiva.

 

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria Caixin para janeiro chegou a 49,2, um desempenho ligeiramente superior aos 49,0 de dezembro, mas ainda abaixo das expectativas da Reuters de 49,5.

 

A atividade fabril do Japão também registrou outra contração em janeiro, marcando o terceiro mês consecutivo de contração.

 

Os preços do minério de ferro na China operam com baixa novamente, enquanto investidores avaliam a demanda na China.

 

As cotações do petróleo sobem no pregão de hoje, sustentadas por um dólar mais fraco, repercutindo sinais de desaceleração da inflação nos Estados Unidos, diminuindo os temores de que o maior consumidor de petróleo do mundo possa enfrentar uma recessão por causa de novos aumentos nas taxas de juros.

 

Investidores também estarão de olho na reunião de hoje da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), onde os produtores devem endossar suas atuais metas de produção acordadas em novembro.

 

Fonte: InfoMoney

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