Índia ultrapassa marca dos 20 milhões de infectados

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Índia ultrapassa marca dos 20 milhões de infectados

04/05/2021

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A Índia ultrapassou nesta terça-feira, 4, a marca de 20 milhões de casos de covid-19, apontam dados da Universidade Johns Hopkins. Nesta terça-feira, a Índia relatou 357.229 novas contaminações nas últimas 24 horas, enquanto o número de mortes aumentou em 3.449.

 

Desde o início da pandemia, o país soma 20.282.833 de infecções e 222.408 óbitos, notifica a universidade americana. É o segundo maior número de contaminações no planeta (atrás apenas dos EUA, que têm 32 milhões de casos) e o terceiro maior de mortes (os EUA estão em primeiro, com 577 mil, e o Brasil em segundo, com 408 mil).

 

O recorde ocorre em meio a crescentes apelos para que a Índia entre em um bloqueio nacional.

 

Nesta terça-feira, a Polônia anunciou a obrigatoriedade de quarentena para viajantes que chegarem no país vindos do Brasil, Índia e África do Sul. Segundo o ministro da Saúde polonês, Adam Niedzielski, as pessoas que viajam desses locais terão de fazer, automaticamente, quarentena, sem possibilidade de obter uma exceção devido a um teste, relatou o The Guardian. A medida visa evitar os surtos de covid-19 detectados nas nações.

 

Há, contudo, nações que lançam mão de medidas mais duras, como os Emirados Árabes Unidos, que prorrogaram a proibição de entrada de viajantes vindos da Índia para evitar a disseminação da covid-19.

 

Segundo anúncio do Ministério das Relações Exteriores, os voos entre os dois países continuarão a permitir o transporte de passageiros dos Emirados Árabes Unidos para a Índia, reportou o The Guardian.

 

A vice-primeira-ministra da Espanha, Carmen Calvo, declarou que o governo espanhol passará a responsabilidade pelas restrições ao coronavírus para as 17 regiões do país depois que o estado de emergência expirar no domingo, 9. Diante da nova medida, as autoridades regionais poderão estabelecer toques de recolher e novas regras, mas devem garantir o apoio dos tribunais locais, disse Calvo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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