A maioria das bolsas da Europa encerrou a sessão desta segunda-feira em alta, ajustando-se ao fechamento positivo das bolsas de Nova York na última sexta-feira após o presidente norte-americano, Joe Biden, prometer um novo plano de infraestrutura para apoiar a retomada da atividade no país. Por outro lado, o pregão teve tintas de cautela, com o setor bancário no vermelho em meio a alertas de prejuízos financeiros por parte de Credit Suisse e Nomura Holdings.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou o dia em alta de 0,16%, aos 427,61 pontos.
O otimismo de investidores com a recuperação da economia norte-americana conseguiu manter o otimismo em praças europeias como Frankfurt e Paris, apesar de notícias negativas ao longo da sessão e desconforto com o recrudescimento da pandemia no continente.
Nessas bolsas, os índices DAX e CAC 40, respectivamente, fecharam com ganhos de 0,47%, aos 14.817,72 pontos, e de 0,45%, aos 6.015,51 pontos.
Acompanhando o apetite por risco, o índice FTSE MIB, de Milão, subiu 0,12%, aos 24.421,40 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,57%, a 4.864,35 pontos.
Já o índice FTSE 100, de Londres, fechou no negativo: queda de 0,07%, a 6.736,17 pontos, com perda de 1,41% nas ações do Barclays, em linha com as operações no vermelho do setor financeiro global nesta sessão.
Alertas de possíveis prejuízos financeiros emitidos por Credit Suisse e Nomura Holding devido ao não cumprimento de compromissos por um fundo de hedge americano promovem desvalorização de papéis de bancos.
Segundo as duas empresas, seus resultados do primeiro trimestre poderiam ter impacto “altamente significativo” diante de problemas com um cliente, o que alimentou temores no mercado de um efeito mais abrangente. O Credit Suisse tombou 13,83% em Zurique e a Nomura Holdings, 16,33%, em Tóquio.
Entre outras bolsas europeias que fecharam com perdas, o índice Ibex 35, de Madri, encerrou o dia em queda de 0,07%, a 8.492,10 pontos.
Fonte: Estadão Conteúdo