Mais pessimista que mercado, BC eleva projeção do PIB para 2022

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Mais pessimista que mercado, BC eleva projeção do PIB para 2022

15/12/2022

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O Banco Central elevou a sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, passando de 2,7% para 2,9%.

 

As previsões apresentadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), mostram que o Banco Central está mais pessimista que o mercado.

 

No Relatório Focus desta semana, os economistas mantiveram as expectativas de que o Brasil fecha o ano com um crescimento de 3,05% na atividade econômica.

 

De acordo com o Banco Central, a elevação na projeção do PIB foi influenciada pela revisão da série histórica, que resultou em elevação das variações interanuais do primeiro semestre.

 

A revisão de dados e a incorporação do resultado do terceiro trimestre fizeram com que as variações trimestrais da série do PIB ajustada passassem de 1,1% para 1,3% no primeiro trimestre e de 1,2% para 1,0% no segundo trimestre.

 

Além disso, a variação anual foi revista de -3,9% para -3,3% em 2020 e de 4,6% para 5% em 2021.

 

PIB positivo em 2023

Por outro lado, o Banco Central parece um pouco mais otimista quando o assunto é atividade econômica de 2023, embora com ressalvas.

 

A autoridade monetária manteve a projeção de um PIB positivo no ano que vem, com crescimento de 1%, mesmo refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica.

 

No Focus, o mercado indica a previsão de que o ano de 2023 termine com um PIB mais baixo de +0,75%.

 

“Incertezas domésticas e no exterior permanecem elevadas, de forma que as projeções de crescimento para o Brasil, especialmente para 2023, são mais incertas que o usual”, aponta o RTI.

 

O Banco Central destaca que, no âmbito doméstico, há elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal.

 

Também persistem incertezas sobre a magnitude dos estímulos fiscais em 2023 e sobre sua transmissão para a atividade econômica.

 

Já no cenário externo, permanecem desafios para o desempenho da atividade econômica global, decorrentes de aperto da política monetária em diversos países centrais, da evolução da guerra na Ucrânia e, na China, da crise no setor imobiliário e da incerteza acerca da política de Covid Zero.

 

Fonte: Money Times

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