Sessão voltou a ser marcada por preços mistos com divulgações das origens, mas atenção ao financeiro
O mercado do açúcar encerrou a sessão desta terça-feira (26) na estabilidade no principal vencimento na Bolsa de Nova York e com leve queda em Londres. O dia foi marcado por oscilação nos dois lados da tabela nos dois terminais.
O vencimento de março do açúcar em Nova York fechou estável, a US$ 15,74 c/lb, com US$ 15,86 de máxima e mínima de US$ 15,62 c/lb. Em Londres, o dia foi de queda de 0,22%, a US$ 444,20 a tonelada.
O dia novamente foi de preços mistos para os futuros do açúcar em Nova York e Londres. Em parte do dia, a alta foi estimulada pela valorização do real ante o dólar, já que impacta as exportações. Às 16h01 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 2,14%, a R$ 5,34879.
Como fator de pressão, o mercado seguiu a divulgação da véspera da StoneX, com estimativa de um déficit no mercado global de açúcar em 2020/21 (outubro/setembro) de 3,3 milhões de toneladas, o maior patamar desde 2015/16.
Apesar disso, a consultoria elevou a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2021/22, para um total de 35,5 milhões de t.
Esta terça-feira também foi de quedas para o petróleo acompanhando as preocupações com o aumento de casos do coronavírus, o que contribui para as perdas no açúcar. Por outro lado, a sustentação acompanhou a redução na produção de açúcar da Tailândia, o segundo maior exportador do mundo.
"O Escritório do Conselho de Cana e Açúcar da Tailândia informou na segunda-feira que a produção de açúcar da Tailândia em 2020/21, de 10 de dezembro a 21 de janeiro, caiu 35% no comparativo anual, para 3 milhões de t", segundo nota da consultoria Barchart.
Mercado Interno
De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), nesta atual entressafra 2020/21, agentes de usinas paulistas estão mais firmes nos preços e muitos restringem o volume ofertado no spot.
Após altas recentes, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,97%, a R$ 106,60 a saca de 50 kg na segunda-feira (25).
Fonte: Notícias Agrícolas