O principal vencimento do açúcar em Nova York caiu 0,82% no dia, a US$ 15,74 c/lb
As cotações futuras do açúcar fecharam a sessão desta segunda-feira (25) com queda moderada na Bolsa de Nova York e alta leve em Londres. O dia foi marcado por ajustes altistas, após perdas expressivas na sessão anterior e divulgações do Brasil, mas ainda fatores de pressão com foco no Brasil.
O principal vencimento do açúcar em Nova York caiu 0,82% no dia, a US$ 15,74 c/lb, com US$ 16,10 de máxima e mínima de US$ 15,72 c/lb. Em Londres, o dia foi de alta de 0,09%, a US$ 445,20 a tonelada.
O dia foi misto para os futuros do açúcar nas principais bolsas com negócios no dia. Positivamente, o mercado repercutiu um movimento de ajuste de posições ante a última sessão e divulgação no dia da StoneX, que elevou a previsão de déficit global de açúcar.
A projeção da consultoria atualizada é de um déficit no mercado global de açúcar na atual temporada 2020/21 (outubro/setembro) de 3,3 milhões de toneladas, o maior patamar desde 2015/16. Enquanto que a previsão anterior era de 2,2 milhões de t.
O dólar index, índice de correlação entre o dólar e as moedas de outros países, registrava alta nesta segunda-feira. Na sexta-feira (22) a moeda comercial no Brasil subiu 2,14%, a R$ 5,479 na venda, antes do feriado na capital São Paulo hoje. A moeda brasileira mais baixa incentiva as exportações.
Negativamente, ainda pesou no dia sobre o mercado as informações do financeiro dos últimos dias relacionadas com o coronavírus e clima no Brasil. Porém, às 16h44 (horário de Brasília), o petróleo WYI e Brent tinham alta de quase 1%, acima dos US$ 50 o barril.
Além disso, o mercado acompanhou nos últimos dias as recentes informações climáticas no Brasil. "As previsões de chuvas no Centro-Sul do Brasil, maior região produtora de açúcar, pesam nos preços", disse em nota a consultoria Barchart.
Fonte: Notícias Agrícolas