Na sexta-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro — registrando uma leve desaceleração em relação à alta de 0,26% apurada em setembro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 3,75% nos primeiros dez meses do ano, já extrapolando a meta do Banco Central para 2023. Por outro lado, o indicador desacelerou a alta acumulada em 12 meses até outubro para 4,82%.
Com isso, os economistas consultados pelo Banco Central reduziram as projeções para a inflação para 2023. No entanto, para 2024, as expectativas estão piores.
Segundo os dados do Relatório Focus, agora, a expectativa é de que o IPCA feche o ano feche em 4,59%, ante os 4,63% do levantamento passado. Para 2024, a projeção passou de 3,91% para 3,92%.
Vale lembrar que, no último relatório, a previsão de inflação voltou para dentro da meta pela primeira vez desde 2020. As metas de inflação para 2023, 2024 e 2025 são de 3,25%, 3% e 3%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A Selic ao final de 2023 continua em 11,75%. O Focus ainda aponta a projeção para o PIB fica em 2,89% para este ano.
Petrobras paga R$ 17 bilhões em dividendos; mas vale a pena investir nas ações da petroleira agora? Confira a recomendação do analista Ruy Hungria e saiba o que fazer:
Confira as projeções do Relatório Focus desta segunda-feira (13)
IPCA
2023: de 4,63% para 4,59%
2024: de 3,91% para 3,92%
2025: permanece em 3,50%
2026: permanece em 3,50%
PIB
2023: permanece 2,89%
2024: permanece 1,50%
2025: de 1,90% para 1,93%
2026: permanece 2,00%
Selic
2023: permanece em 11,75%
2024: permanece 9,25%
2025: permanece 8,75%
2026: permanece em 8,50%
Dólar
2023: permanece em R$ 5
2024: de R$ 5,05 para R$ 5,08
2025: de R$ 5,10 para R$ 5,11
2026: permanece R$ 5,20
Fonte: MoneyTimes