Os futuros do açúcar caíram fortemente nesta sessão de quinta-feira (25) nas bolsas de Nova York e Londres. No caso do terminal norte-americano, o adoçante perdeu o patamar de US$ 17 c/lb com a informação de consultoria australiana de que a safra 2021/22 pode ter um superávit global.
O principal vencimento do açúcar bruto em Nova York caiu 1,92%, cotado a US$ 16,89 c/lb, com US$ 17,36 de máxima e mínima de US$ 16,68 c/lb. Já em Londres, o tipo branco finalizou o dia com perda ainda mais expressiva de 2,60%, a US$ 468,00 a tonelada.
"Os preços do açúcar recuaram após a Green Pool Commodity Specialists projetar hoje estimativa de superávit global de açúcar para 2021/22 de 4,1 milhões de toneladas, maior do que o projetado para 2020/21 de 500 mil t e o maior em 4 anos", destacou a consultoria Barchart.
O mercado do açúcar também sentiu peso do finaneiro nesta sessão, com perdas em parte do dia no petróleo, após máximas de 13 meses.
No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) destacou que a 2020/21 de açúcar, que terminará em algumas semanas, será de recorde na produção do adoçante e exportações. Para a próxima temporada, as expectativas também são favoráveis.
"Já temos fundamentos bastante positivos para 2021/22, com taxa de câmbio favorável para exportação coincidindo com o cenário de bons preços. Isso deve continuar mantendo as exportações elevadas", disse ao Notícias Agrícolas Fábio Silva Costa, analista de mercado da Conab.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com alta de 0,88%, a R$ 110,50 a saca de 50 kg na quarta-feira (24).
Fonte: Notícias Agrícolas