A oferta apertada no curto prazo favoreceu as cotações do açúcar nesta quarta-feira (1º) nas bolsas internacionais que fecharam em alta em todos os lotes. Em Nova York, na ICE Futures, o lote maio/23 foi contratado ontem a 20,57 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 50 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já as demais telas oscilaram, para cima, entre 13 e 44 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, as entregas de açúcar bruto no contrato de março que expirou na terça-feira foram vistas em 11.519 lotes, o que equivale a relativamente pequenas 585.000 toneladas, de acordo com informações preliminares de traders. "O prêmio do açúcar de março em relação a maio subiu para 2,16 centavos de dólar por libra-peso na terça-feira, o maior valor desde 2011, indicando oferta apertada no curto prazo", disseram.
Ainda segundo a agência internacional de notícias, a Índia pode exportar até um milhão de toneladas a mais de açúcar na temporada 2022/23 "se a produção estiver no limite superior das estimativas atuais, disse um funcionário de um dos maiores fabricantes de açúcar e etanol do país".
Londres
Em Londres a quarta-feira também foi de alta em todos os lotes do açúcar branco negociados na ICE Futures Europe. O vencimento maio/23 foi contratado ontem a US$ 575,90 a tonelada, valorização de 13,50 dólares no comparativo. Já a tela agosto/23 subiu 12,80 dólares, negociada a US$ 562,80 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 6,10 e 11,50 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno as cotações do açúcar cristal iniciaram o mês de março desvalorizadas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 131,31 contra R$ 133,49 de 28 de fevereiro, queda de 1,63% no comparativo.
Etanol
Já o etanol hidratado subiu 2,70% ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.893,50 o m³, contra R$ 2.817,50 o m³ praticado na terça, registrando a segunda alta consecutiva do indicador desde o anúncio pelo Governo Federal do retorno dos impostos sobre a gasolina.
Fonte: Agência Udop
Extraído de Agrolink