A expectativa do Itaú BBA para a atual safra é que a produção de açúcar e etanol seja menor em comparação ao ciclo 2020/21, tanto em volume quanto em qualidade. Na sétima edição do evento Agro em Pauta, consultores e especialistas do banco trouxeram o panorama da instituição para a safra brasileira de diferentes commodities.
“O período seco de 2020, que foi essencial para o aumento do ATR [açúcar total recuperável], causou atraso no desenvolvimento da cana que será colhida na safra 2021/22”, afirma relatório elaborado pelo banco.
O Itaú BBA ainda cogita que, considerando o cenário de clima atual, a seca continue a atingir os canaviais, o que é normal para o período. “Nossa estimativa é de que a produtividade média até o final da safra seja de 72,5 toneladas de cana por hectare, representando uma queda de 6,8%” aponta o relatório do banco.
A instituição ainda afirma que a queda da produção, somada à intenção de plantio de cana-de-açúcar de 18 meses, reduz a área disponível para colheita. Isso fez com que o banco revisasse sua estimativa de moagem no Centro-Sul em 2021/22 para 560 milhões de toneladas, uma queda de 7,5% sobre a safra anterior. Em março, a projeção era de 585 milhões de toneladas.
Fonte: NovaCana