As cotações futuras do açúcar operavam com perdas moderadas na Bolsa de Nova York, apesar de terem alta em Londres. O mercado sente pressão do petróleo e um movimento de realização de lucros, além de informações sobre as origens.
Por volta das 12h02 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha queda de 0,72% na Bolsa de Nova York, a 19,33 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco registrava valorização de 0,58%, a US$ 537,20 a tonelada.
O mercado do açúcar avança moderadamente na Bolsa de Nova York, após queda na sessão anterior, com suporte de ajuste de posições, além de acompanhar as oscilações do petróleo, que chegou a saltar até 6% nesta quinta.
De acordo com a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos estariam cogitando colocar no mercado 180 milhões de barris de sua Reserva Estratégica de Petróleo, o que seria o maior volume nos quase 50 anos de história.
As oscilações do petróleo são decisivas para a definição do mix pelas usinas. Ainda no financeiro, por outro lado, o dólar caía ante o real e limitava as perdas do açúcar.
Além disso, segue o foco para as origens. A consultoria Datagro destaca que uma frente fria avança a partir desta quinta-feira (31) para o Centro-Sul do Brasil, favorecendo o desenvolvimento dos canaviais.
"O volume acumulado de precipitação até o dia 29 de março apresenta um cenário mais favorável ante o mesmo período de 2021 – São Paulo foi o estado que mais excedeu a média histórica", destacou a consultoria em nota. As safras asiáticas também são positivas.
Fonte: Notícias Agrícolas