O mercado do açúcar finalizou a sessão desta quinta-feira (04) com valorização moderada, após queda na véspera e baixas de duas semanas, nas bolsas de negociações de Nova York e Londres. O dia foi de recuperação acompanhando as oscilações do petróleo.
O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York subiu 0,74% no dia, cotado a US$ 16,26 c/lb, com máxima de 16,41 c/lb e mínima de 15,96 c/lb. Já o tipo branco em Londres finalizou a sessão com salto de 0,87%, a US$ 462,00 a tonelada.
Após queda na véspera, os preços voltaram a subir nas bolsas acompanhando a disparada do petróleo, com máximas de 14 meses, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados decidiram manter a produção inalterada até abril.
"Os preços mais altos do petróleo beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do Brasil a alocarem mais a moagem para a produção de etanol, reduzindo assim o fornecimento do produto", destacou em nota de mercado o serviço de informações de commodities da Barchart.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o petróleo WTI subia mais de 3% e o Brent quase 4%, ambos em cerca de US$ 65 o barril.
O mercado segue nos fundamentos monitorando as preocupações com a oferta global e a demanda aquecida pelo adoçante. Além das preocupações logísticas no principal fornecedor mundial do produto neste momento, a Índia, com a falta de contêineres.
Os embarques de açúcar da Índia na safra 2020/21, que termina em setembro, são estimados em cerca de 4,9 milhões de t, abaixo da meta inicial do governo do país fixada em 6 milhões de t e também distante das 5,95 milhões de t de 2019/20 no país.
Mercado interno
O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com queda de 0,48%, a R$ 110,47 a saca de 50 kg na quarta-feira (03).
Fonte: Notícias Agrícolas