Petróleo fecha em alta; barril do WTI atinge US$ 70 pela primeira vez desde 2018

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Petróleo fecha em alta; barril do WTI atinge US$ 70 pela primeira vez desde 2018

08/06/2021

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O petróleo se recuperou da queda vista nas primeiras horas de pregão e fechou com avanço de mais de 1% nesta terça-feira, 8, com investidores otimistas sobre a retomada da demanda global pela commodity energética na segunda metade de 2021, em meio à recuperação econômica e ao recuo da pandemia de coronavírus. Diante disso, o contrato do petróleo WTI atingiu a marca de US$ 70 o barril pela primeira vez desde 2018.

 

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para julho teve alta de 1,18% (+US$ 0,82), a US$ 70,05, atingindo a marca de US$ 70 pela primeira vez desde 16 de outubro de 2018, segundo a Dow Jones Newswires. Já o Brent para agosto subiu 1,02% nesta terça (+US$ 0,73), a US$ 72,22, na Intercontinental Exchange (ICE).

 

“Os dados da demanda continuam a parecer promissores, à medida que o mercado aposta em uma forte temporada de viagens no verão do hemisfério norte”, avalia Robbie Fraser, analista da Schneider Electric.

 

Ele destaca que os Estados Unidos têm registrado uma demanda por gasolina acima da média dos últimos cinco anos, enquanto dados recentes da Europa também mostram maior consumo de combustível, “com os níveis de congestionamento no tráfego de veículos no continente acima dos registrados no período anterior à pandemia de covid-19” pela primeira vez desde o começo da crise sanitária.

 

O petróleo chegou a cair nas primeiras horas da sessão desta terça, pressionado pelo fortalecimento do dólar ante moedas rivais e estendendo o movimento de ajuste visto na segunda-feira, quando investidores embolsaram lucros da semana passada, de acordo com a Rystad Energy. No fim da manhã em NY, porém, os contratos no mercado futuro inverteram sinal.

 

Fortalecendo o otimismo quanto à recuperação em 2021, o Banco Mundial elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) global neste ano, para 5,6%. A entidade revisou para cima as previsões para economias desenvolvidas e também a do Brasil, mas alertou para dificuldades de países emergentes em lidar com a covid-19.

 

Além da retomada lenta de nações emergentes, a possível retomada do acordo nuclear com o Irã elevaria a oferta de petróleo do país do Oriente Médio. Há também preocupação quanto à demanda chinesa pela commodity, após a principal economia asiática apresentar forte contração nas importações do óleo em maio.



Fonte: Reuters

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