Petróleo fecha em queda robusta, após proposta da UE para teto de gás

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Petróleo fecha em queda robusta, após proposta da UE para teto de gás

19/10/2022

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O petróleo fechou em queda robusta nesta terça-feira (18) em uma sessão marcada pela volatilidade.

 

Os contratos futuros foram pressionados pelo anúncio de novas propostas da União Europeia (UE) a fim de conter o avanço dos preços de gás no continente.

 

Além disso, a liberação de reservas dos Estados Unidos e o corte de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) estiveram no radar.

 

O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,91% (US$ 2,46), em US$ 82,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 1,73% (US$ 1,59), a US$ 90,03 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
 


Os contratos futuros do petróleo, que operavam em alta na madrugada, viraram para baixo nesta manhã, em meio ao fortalecimento do dólar.

 

No entanto, o movimento não se sustentou, à medida que a perspectiva de aperto na oferta da commodity e de desaceleração da economia global deram impulso.
 


Mais tarde, o óleo voltou a cair.

 

Segundo a Reuters, o governo dos Estados Unidos planeja soltar no mercado mais 14 milhões de barris da reserva de petróleo. O anúncio deve ocorrer na quarta-feira, segundo a Casa Branca.

 

Por outro lado, a Opep decidiu por unanimidade cortar a produção "para evitar uma crise tardia e conter uma onda de volatilidade", disse o secretário-geral da organização em uma conferência de energia na África do Sul nesta terça-feira.

 

Outro fator que pressionou a commodity foi a decisão da Comissão Europeia de anunciar novas medidas para reduzir os preços de gás natural, como o "desenvolvimento de um novo benchmark" para os preços do gás natural liquefeito (GNL) e um mecanismo para limitar os "preços excessivos" da commodity, enquanto o novo benchmark não é lançado.

 

Ademais, a UE propôs a criação de um mecanismo de compras conjuntas de GLN para "reduzir licitação não coordenada de fornecimento de gás entre os Estados-membros".
 

Fonte: Ilana Cardial e Letícia Simionato/ Estadão Conteúdo

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