Petróleo fecha sem sinal único, após perder fôlego com EUA e covid na Índia

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Petróleo fecha sem sinal único, após perder fôlego com EUA e covid na Índia

05/05/2021

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Os contratos futuros de petróleo abriram com ganhos, mas perderam força durante o dia e terminaram próximos da estabilidade, sem sinal único. A commodity perdeu fôlego após os dados do relatório semanal de estoques dos Estados Unidos, bem como diante da piora da situação da pandemia na Índia, o que gera preocupações sobre a demanda.

 

O petróleo WTI para junho fechou em baixa de 0,09% (-US$ 0,06), em US$ 65,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho subiu 0,12% (+US$ 0,08), a US$ 68,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

 

Pela manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques de petróleo recuaram 7,99 milhões de barris na última semana, ante previsão de queda de 2 milhões de barris dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Os estoques de gasolina, por outro lado, subiram 737 mil barris e contrariaram a projeção de queda de 900 mil barris.

 

Depois dos números do DoE, o petróleo perdeu força. Mais adiante, passou a ficar próximo da estabilidade, com o quadro da pandemia na Índia no radar. O país bateu novo recorde de mortos pelo vírus em um único dia, o que provoca certa cautela sobre a demanda futura.

 

Ao analisar o setor, a Capital Economics afirma em relatório que a recuperação forte na demanda dos EUA e o aumento na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) devem ajudar a garantir que a diferença entre os valores do Brent e do WTI siga em uma faixa estreita “pelo menos no próximo ano ou mais”. A consultoria diz que a demanda dos EUA apoia o preço do WTI, aproximando-o mais do Brent, enquanto a maior oferta da Opep+, “sobretudo do Irã”, contém os ganhos deste último. A Capital acredita que a diferença de valor entre os dois contratos deve ficar em cerca de US$ 3 o barril, de uma média de mais de US$ 7 desde 2010.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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