O avanço da Rússia sobre a Ucrânia gerou criou um verdadeiro rali pelo petróleo, dada a perspectiva de corte no fornecimento russo durante o período da guerra. Depois de o barril do Brent renovar as máximas durante a madrugada desta quinta-feira (03), aos US$ 115, o “ouro negro” passou a cair durante o pregão de hoje.
Correu pelo mercado uma informação não confirmada de que um acordo de fornecimento de energia nuclear com o Irã deve ser fechado nas próximas horas. Dessa forma, o país deve estreitar laços com as potências do Ocidente e ser mais flexível com medidas para conter o avanço do preço do petróleo, de acordo com a Reuters.
Assim sendo, por volta das 12h40, o barril do petróleo Brent, utilizado como referência internacional, operava em queda de 0,35%, aos US$ 112,53, enquanto o WTI era negociado em baixa de 0,61%, cotado a US$ 109,84.
Uma Opep entre o Ocidente e o petróleo
Em um relatório publicado nesta quinta-feira, o Departamento de Energia dos Estados Unidos espera que a desaceleração do consumo e o crescimento de fontes renováveis crie um cenário diferente do atual, com crescente procura por petróleo e gás natural.
Mas há um porém no curto prazo.
As sanções econômicas de Estados Unidos e Europa contra a Rússia devem limitar a produção da commodity no país, que faz parte da Opep, o conglomerado que controla o preço do petróleo no mundo.
Nas mãos da Opep
Em sua última reunião, os membros da Opep concordaram em manter um aumento de 400 mil barris de petróleo por dia em março.
A decisão foi contra os pedidos da comunidade internacional para que o cartel eleve ainda mais a produção em virtude da demanda energética mundial.
Fonte: Seu Dinheiro/ Money Times