O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 1,2% no segundo trimestre de 2022 na comparação com os primeiros três meses do ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado é maior que a mediana projetada pelo mercado, de +0,9%.
Já em relação ao segundo trimestre de 2021, a atividade econômica nacional acumula alta de 3,2%, acelerando-se fortemente em relação à alta de 1,0% observada no primeiro trimestre deste ano na mesma base de comparação. O resultado também é maior que a mediana projetada, de +2,8%.
No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho de 2022, o PIB cresceu 2,6%, comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No ano, o PIB acumula alta de 2,5%.
Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2022 totalizou R$ 2,4 trilhões.
Oferta
Pelo lado da oferta, a Indústria cresceu 2,2% de abril a junho, em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Frente ao segundo trimestre de 2021, a indústria subiu 1,9%.
O setor de Serviços teve expansão 1,3% no segundo trimestre, ante o trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo período de 2021, houve avanço de 4,5%.
Já a Agropecuária subiu 0,5%. Ante o desempenho de igual período de 2021, a queda foi de 2,5%.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias subiu 2,6% no segundo trimestre de 2022, perante os três meses anteriores. Frente ao primeiro trimestre de 2021, o indicador teve alta de 5,3%.
A demanda do governo, por sua vez, caiu 0,9%. Em relação a igual período de 2021, o aumento nos gastos da administração pública foi de 0,7%.
A formação bruta de capital fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas, construção civil e pesquisa) aumentou 4,8% na passagem do primeiro trimestre para segundo trimestre de 2022.
Setor externo
As exportações caíram 2,5%, enquanto as importações tiveram alta de 7,6% no segundo trimestre de 2022, ante o trimestre anterior.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, as exportações tiveram queda de 4,8% e as importações diminuíram 1,1%.
Fonte: Money Times