Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE atingiram o maior nível em quase quatro anos nesta quarta-feira, 17, com o primeiro mês cravando uma máxima de contrato, impulsionados pelo otimismo nos mercados financeiros, em termos mais amplos, e pelo aperto nas ofertas a curto prazo.
O contrato março do açúcar bruto fechou em alta de 1,4%, a 16,96 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir a marca de 17,09 centavos no início da sessão – uma máxima de contrato e maior nível para o adoçante desde abril de 2017.
Operadores disseram que os preços estão sendo impulsionados pela oferta limitada no curto prazo, com as previsões para a produção da Índia apontando ligeiramente para baixo, a continuidade de uma safra ruim na Tailândia e incertezas sobre a próxima safra do Brasil.
O Commerzbank disse que o mercado de açúcar deve registrar nesta temporada um superávit levemente maior do que na anterior; no entanto, o risco do preço está inclinado para o lado positivo, já que a produção menor provavelmente fará com que os preços subam mais do que uma produção maior poderia empurrá-los para baixo.
A ED&F Man, que negocia commodities como açúcar e café, indicou o executivo Chris Mahoney, ex-Glencore, para ocupar a presidência do conselho da companhia a partir de 15 de março. A empresa também anunciou a saída de seu diretor financeiro, Lukas Paravicini.
O açúcar branco para maio avançou 1,6%, para 463,50 dólares a tonelada.
Fonte: NovaCana