Os preços médios do etanol hidratado subiram em seis estados, caíram em 13 estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em seis estados na semana entre 12 e 18 de março. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
No Amapá, a comparação não foi possível porque não houve coleta de dados na semana anterior.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,51% na semana em relação à anterior, de R$ 3,96 para R$ 3,94 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,78% na semana, de R$ 3,83 para R$ 3,80.
Piauí foi o estado que apresentou a maior alta porcentual na semana, de 2,36%, de R$ 4,67 para R$ 4,78 o litro. O Distrito Federal foi o que teve a maior queda de preços na semana, de 1,47%, de R$ 4,07 para R$ 4,01 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,57, foi registrado no Rio Grande do Sul.
Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,63, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, com R$ 5,07 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 3,68%. O estado com maior alta porcentual no período foi o Piauí, com 19,20% de aumento no período, de R$ 4,01 para R$ 4,78 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Ceará (-0,65%), de R$ 4,64 para R$ 4,61.
Etanol x gasolina
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no Estado do Amazonas e de Mato Grosso na semana entre 12 e 18 de março. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,12% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo.
No Amazonas, a paridade estava em 69,47% e, em Mato Grosso, a paridade estava em 65,76%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Fonte: Estadão Conteúdo
Extraído de InfoMoney