O etanol exportado em setembro de 2021 registrou o maior preço médio para o mês dos últimos sete anos, com US$ 624,07/m³. O resultado ainda fica abaixo do contabilizado em 2014, quando o valor chegou a US$ 661,37/m³, mas está 47,7% acima dos US$ 422,58/m³ vistos há um ano.
Os dados detalhados das exportações foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
Contudo, as vendas de etanol caíram 30,3% na comparação anual, indo de 285,85 milhões de litros para 199,15 milhões. O valor é o menor para o mês de setembro desde 2018, quando o país registrou 176,42 milhões de litros. Já ante os 82,84 milhões de litros de agosto de 2021, houve um crescimento de 140,4%.
Desta forma, a receita obtida com a exportação de etanol em setembro foi de US$ 124,29 milhões, 185,3% maior em relação ao valor do mês anterior, de US$ 43,56 milhões. Já na comparação anual, houve uma elevação de 2,9% por conta da valorização do preço médio.
No mês, os principais destinos do biocombustível foram: Coreia do Sul (116,613 mi L), Nigéria (22,29 mi L), Estados Unidos (20,35 mi L), Países Baixos (13,99 mi L) e Japão (8,97 mi L).
No acumulado dos primeiros nove meses de 2021, o volume exportado do biocombustível foi de 1,47 bilhão de litros, queda de 14,3% ante o ano anterior, quando o país registrava 1,72 bilhão de litros.
Ao longo do ano, o valor médio do etanol comercializado foi de US$ 525,06/m³, alta de 16,5% na comparação com o mesmo período de 2020. Neste caso, entretanto, o maior preço não foi suficiente para compensar a redução no volume e a receita total teve queda de 0,2%, indo para US$ 773,07 milhões.
No período, os principais destinos do etanol brasileiro foram: Coreia do Sul (564,17 mi L), Estados Unidos (329,21 mi L), Países Baixos (78,6 mi L), Nigéria (76,2 mi L) e Índia (70,09 mi L).
Fonte: NovaCana