Produção de açúcar da UE deve diminuir na próxima década, prevê Comissão

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Produção de açúcar da UE deve diminuir na próxima década, prevê Comissão

08/12/2023

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A União Europeia deverá produzir menos carne, vinho e açúcar e cultivar mais proteínas na próxima década, uma vez que as preocupações com a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal continuarão a influenciar o consumo, informou a Comissão Europeia nesta quinta-feira, 7.

 

A produção de culturas como cereais e oleaginosas será limitada pela mudança climática e pelas restrições a pesticidas, e a demanda de grãos será mais voltada para as exportações, à medida que o uso de biocombustível e ração para pecuária diminuir, disse a comissão em um relatório.

 

Uma tendência na Europa de consumir menos açúcar e beber menos vinho também teria um impacto significativo nesses setores.

 

A produção de açúcar diminuiria em quase 1%, mas seria parcialmente compensada por um aumento previsto para o adoçante isoglucose. A queda prevista no consumo de açúcar reduziria as importações da UE, acrescentou a Comissão.

 

A produção de vinho deverá cair cerca de 7% até 2035, embora as exportações continuem a aumentar, ainda que mais lentamente do que antes, segundo a entidade.

 

Por sua vez, a produção de soja e leguminosas da UE deverá aumentar em 30% e 42%, respectivamente, apoiada por dietas à base de proteínas vegetais e preocupações com o desmatamento em produtos importados, afirmou.

 

A produção agregada de carne da UE deverá cair quase 5% até 2035, em comparação com a média de 2021-2023, liderada por um declínio potencial de cerca de 9% na produção de carne bovina e suína, disse a comissão em uma perspectiva agrícola anual de médio prazo.

 

A entidade projetou uma queda de 7% no consumo per capita de carne bovina e suína na UE durante o período.

 

Em relação às principais culturas agrícolas da UE, a produção de trigo soft seria pouco alterada até 2035, com 128,5 milhões de toneladas métricas, enquanto a demanda de exportação deverá compensar o menor uso na ração na UE.

 

 

Fonte: Reuters
Extraído de NovaCana

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