Reações ao Copom, PIB dos EUA, balanços de blue chips e mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

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Reações ao Copom, PIB dos EUA, balanços de blue chips e mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

28/10/2021

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A agenda desta quinta-feira (28) é movimentada, com os investidores em Brasil repercutindo a decisão do Comitê de Política Monetária na véspera de acelerar o ritmo da Selic em 1,5 ponto percentual, para 7,75% ao ano, sinalizando um novo ajuste de “mesma magnitude” em meio à deterioração fiscal e aceleração da inflação.

 

No noticiário corporativo, a temporada de balanços segue movimentada, com a repercussão dos dados de Ambev (ABEV3) e à espera da divulgação dos números de Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3) após o fechamento do mercado.

 

Já na política, após dois adiamentos, o governo tenta novamente realizar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)  dos Precatórios na Câmara dos Deputados nesta quinta.

 

No noticiário internacional, a agenda também é agitada, com destaque para a reunião do Banco Central Europeu (BCE) durante a manhã, e para a primeira prévia do PIB do terceiro trimestre nos EUA, além dos pedidos semanais de seguro desemprego no país.

 

1. Bolsas mundiais
EUA

Os índices futuros americanos têm leve alta nesta quinta-feira (28).

Na quarta, o S&P recuou 0,5%, em seu primeiro resultado negativo em três dias, à medida que a temporada de resultados começa a arrefecer. Até o momento, o índice acumula alta de 5,6% em outubro; Dow, de 4,9%; e o Nasdaq, de 5,5%.

Na quarta, os papéis do Ebay recuaram cerca de 5% após a empresa divulgar diretrizes (“guidance” em inglês) fracas para o quarto trimestre. Os papéis da Ford, no entanto, saltaram quase 9% por conta de receitas acima do esperado. Quase 40% das empresas componentes do S&P divulgaram resultados, dentre os quais 80% ficaram acima da expectativa do mercado. A expectativa é de que o lucro das componentes do S&P suba cerca de 37,6% no terceiro trimestre.

 

Ásia

As bolsas asiáticas tiveram quedas na quinta, após o Banco do Japão anunciar que decidiu manter sua política monetária inalterada, cortando sua perspectiva para PIB e inflação ao consumidor em 2021. As vendas no varejo caíram 0,6% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo dados oficiais.

 

Europa

Os papéis das bolsas europeias têm desempenhos variados entre si na quinta, à medida que investidores digerem resultados corporativos e aguardam por uma decisão do Banco Central Europeu (BCE) a respeito da taxa de juros.

O índice Stoxx 600 se mantém estável. Os papéis da fabricante de veículos Stellantis avançaram 1%, apesar de a empresa reportar uma queda de 14% na receita do terceiro trimestre por conta da falta global de chips. Os da Volkswagen recuaram 2,3% após a empresa cortar sua previsão de entregas.

 

Os preços do petróleo e do minério de ferro recuam.

 

Veja os principais indicadores às 7h20 (horário de Brasília):
Estados Unidos

Dow Jones Futuro (EUA), +0,06%
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,15%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,41%

Europa

*FTSE 100 (Reino Unido), -0,39%
*Dax (Alemanha), -0,19%
*CAC 40 (França), +0,23%
*FTSE MIB (Itália), -0,08%

Ásia

*Nikkei (Japão), -0,96% (fechado)
*Shanghai SE (China), -1,23% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), -0,28% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,53% (fechado)

 

Commodities e Bitcoin

*Petróleo WTI, -0,67%, a US$ 82,1 o barril
*Petróleo Brent, -0,71%, a US$ 83,98 o barril
*Bitcoin, +2,58% a US$ 60.560,21
*Sobre o minério de ferro: **O minério negociado na bolsa de Dalian teve queda de 2,36%, a 638,5 iuanes, o equivalente a US$ 99,8

 

2. Agenda
Brasil

8h: IGP-M relativo a outubro

 

Zona do Euro

8h45: Decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE)

 

Alemanha

9h: Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo a outubro

 

Estados Unidos

9h30: PIB do terceiro trimestre, com consenso Refinitiv de alta de 2,7% na comparação trimestral em termos anualizados
9h30: Pedidos de auxílio desemprego semanal, com estimativa Refinitiv de 290 mil pedidos
11h: Vendas pendentes de moradias relativas a setembro

 

Japão

20h30: Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo a outubro
20h30: Taxa de desemprego
20h50: Produção industrial relativa a setembro

 

3. Covid, vacinação, possível remédio, CPI e desinformação

Na quarta (27), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 346, alta de 4% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 433 mortes. Após quedas que vinham ocorrendo desde 26 de setembro, este foi o segundo dia consecutivo de alta da média móvel.

 

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

 

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 12.163, o que representa alta de 7% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 17.117 casos.

 

Chegou a 113.312.914 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 53,12% da população.

 

A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 153.995.441 pessoas, ou 72,19% da população. A dose de reforço foi aplicada em 7.459.199 pessoas, ou 3,5% da população.

 

Reportagem de capa do jornal Folha de S. Paulo desta quinta ressalta que a taxa de vacinação completa no estado de São Paulo chega a 87%, acima do desempenho de países desenvolvidos como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.

 

Apesar da tendência de desaceleração desde maio do ritmo de hospitalizações e mortes com o avanço da vacinação, reportagem publicada nesta quinta pelo portal UOL indica que em dez meses o número de mortes registradas soma 1,47 milhão no Brasil, mais do que o 1,46 milhão do ano anterior, que fora um recorde. Os dados estão disponíveis no portal da transparência da Arpen Brasil (Associação de Registradores de Pessoas Naturais), que computa mortes registradas pelos cartórios.

 

Na quarta-feira, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse que pandemia está recuando lentamente na maior parte das Américas. A Opas afirmou que, na semana passada, os números de casos e óbitos no continente foram os menores em mais de um ano.

 

Quase 44% das pessoas na América Latina e no Caribe completaram sua imunização contra a Covid-19, em grande parte graças a doações, feitas bilateralmente ou por meio do consórcio Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Também na quarta, a farmacêutica MSD anunciou que assinou um acordo de licenciamento com a Associação de Patentes Medicinais (MPP), apoiada pela Organização das Nações Unidas. Ele permitirá que mais empresas fabriquem versões genéricas de seu tratamento antiviral oral experimental contra Covid-19.

 

A MSD disse que o licenciamento isento de direitos de propriedade se aplicará a 105 países de baixa e média renda.

 

Ele permite que fabricantes selecionados pela MPP produzam versões genéricas do molnupiravir, o antiviral em comprimido que a MSD desenvolveu com a Ridgeback Biotherapeutics.

 

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) está estudando conceder uma autorização de uso emergencial para o remédio, que um teste clínico mostrou reduzir pela metade o risco de doenças graves e mortes quanto administrado cedo em pacientes com Covid-19.

 

Além disso, na quarta-feira senadores da CPI da Covid levaram pessoalmente o relatório final das investigações ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com o objetivo de pedir às autoridades que deem andamento às apurações da comissão de inquérito.

 

Em entrevista coletiva após se reunir com Moraes, senadores disseram que o relatório vai ser fatiado e remetido para cada um das autoridades responsáveis por dar andamento às apurações parlamentares.

 

O grupo também vai criar um Observatório da Pandemia para acompanhar e pressionar por desdobramentos. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deu o tom da atuação a partir de agora.

 

Na véspera, a comissão aprovou seu relatório final com o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e outras 77 pessoas, além de duas empresas, por crimes cometidos no enfrentamento da pandemia.

 

Bolsonaro é apontado no parecer como o principal responsável pelos erros na pandemia, que matou mais de 600 mil pessoas no Brasil, e defendeu puni-lo por 9 crimes.

 

Na prática, cabe a Augusto Aras –que foi indicado e reconduzido recentemente pelo próprio presidente– decidir se vai dar seguimento às apurações realizadas pela CPI no caso do presidente.

 

Durante a pandemia, o procurador-geral tem tido uma atuação comedida para apurar eventuais irregularidades do governo e do presidente, agindo de maneira geral de forma reativa a partir de solicitação de autoridades e parlamentares.

 

Uma das maiores críticas de Aras, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse, no entanto, ter visto uma “firmeza de propósito” do procurador-geral com o trabalho da CPI, destacando a fala dele no encontro de que representa “todo o órgão”.

 

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que vai aguardar o encaminhamento de Aras das conclusões da CPI e não descartou, em caso de ele não atuar, remeter diretamente a apuração referente a Bolsonaro ao Supremo.

 

Em postagem no Twitter após o encontro, o procurador-geral disse que, com as informações do relatório da CPI da Covid do Senado, será possível avançar na apuração de autoridades com foro especial.

 

Na tarde de quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir uma eventual decisão do ministro da corte Alexandre de Moraes de suspendê-lo das redes sociais, requerimento feito na véspera pela CPI da Covid do Senado.

 

A comissão que encerrou os trabalhos na terça decidiu tentar suspender o uso das contas do presidente após ele ter feito uma vinculação falsa entre a vacina contra Covid e casos de Aids.

 

Por ora, Alexandre de Moraes não tomou qualquer decisão sobre esse pedido.

 

No mandado de segurança apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU), o presidente também quer que o STF barre o fornecimento pelas empresas das redes sociais de fornecer dados telemáticos de abril do ano passado até o atual momento ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

 

Essa é a primeira reação concreta de Bolsonaro à CPI, que aprovou na véspera seu relatório final em que o aponta como o principal responsável pelos erros na condução da pandemia, que vitimou mais de 600 mil pessoas no país.
O colegiado pediu o indiciamento de Bolsonaro por 9 crimes, além de querer responsabilizar criminalmente outras 77 pessoas e duas empresas.

 

Mais cedo, integrantes da CPI entregaram o relatório dos trabalhos a Aras e a Moraes.

 

4. Reação ao Copom e adiamento dos precatórios

O Banco Central acelerou o passo com o aumento de 1,5 ponto percentual na Selic, mas especialistas ouvidos pelo InfoMoney veem o ritmo como insuficiente para ancorar as expectativas do mercado para a economia brasileira.

 

Para Luana Miranda, economista da Gap Asset, o aumento da Selic deveria ter sido de pelo menos 2 pontos percentuais. “O BC está sendo visto como atrás da curva o tempo inteiro. Essa sensação de ‘desancoragem’ das expectativas, de perda de credibilidade com o anúncio de mudança da regra do teto de gastos ou o furo no teto de gastos que seria incluído na PEC dos Precatórios, isso dá uma sensação de fragilização da nossa âncora fiscal e consequentemente aumenta nosso juro neutro”, disse.

 

Gustavo Cruz, estrategista da RB investimentos, citou que o BC já “anunciou” um novo aumento de 1,5 ponto percentual da Selic na reunião do Copom de dezembro, mas disse que a autoridade monetária deveria deixar esse aumento em aberto, principalmente porque há uma parcela do mercado que acredita ser necessária uma alta ainda maior que isso.

 

“Teremos mais dados de inflação daqui até a próxima reunião do Copom, que podem vir piores, bem altos, e que também não dão qualquer tipo de segurança para o BC de que a meta [de inflação] do ano que vem está tranquila de ser cumprida, nem a de 2023”, afirmou o estrategista da RB.

 

Confira abaixo a análise da decisão do Copom:

Enquanto isso, no noticiário político, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira a quebra do prazo regimental exigido para que a PEC dos Precatórios possa ser discutida em plenário.

 

Com isso, a proposta prioritária para o governo por criar espaço fiscal de mais de R$ 80 bilhões deu seu primeiro passo na direção da votação e teve sua discussão em plenário iniciada. A quebra de prazo foi aprovada por 253 votos a 174.

 

Pelo rito tradicional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teria de aguardar duas sessões do plenário para ser incluída na pauta.

 

O pedido para a quebra desse prazo regimental foi apresentado por deputados governistas e recebeu votos contrários da oposição, que já fechou posição contra a PEC.

 

Até o início da noite, o relator da PEC, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), o ministro da Cidadania, João Roma, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda tentavam viabilizar a votação da proposta, que enfrenta resistências e problemas de quórum.

 

A PEC tem o condão de garantir margem necessária para o pagamento de um valor adicional no Auxílio Brasil, de forma a atingir no mínimo R$ 400, a famílias de baixa renda.

 

No entanto, boa parte dos parlamentares manifesta mal-estar em relação, por exemplo, a alterações promovidas que trariam prejuízos a professores.

 

5. Radar corporativo


Ambev (ABEV3)

A Ambev (ABEV3) reportou lucro líquido de R$ 3,712 bilhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 57,4% em relação ao mesmo período de 2020.

Segundo a companhia, o resultado se deve ao o forte desempenho comercial no 3T21, atingindo os maiores volumes consolidados já registrados em um terceiro trimestre, resultando em forte crescimento da receita líquida.

 

Multiplan (MULT3)

A Multiplan (MULT3) registrou um lucro líquido de R$ 99,404 milhões no terceiro trimestre deste ano, desempenho 82,5% inferior ao reportado no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o lucro menor é resultado da venda da Diamond Tower, em julho de 2020, o que elevou a base de comparação entre os períodos.

 

Telefonica (VIVT3)

A Telefônica Brasil (VIVT3) lucrou R$ 1,315 bilhão no terceiro trimestre deste ano, um desempenho 8,5% acima do reportado no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o avanço da última linha do balanço se deve, principalmente, pelo crescimento da receita e pelo controle dos custos da operação.

 

Telefônica e Ânima Educação (ANIM3)

A Telefônica (VIVT3) comunicou a criação de uma Joint Venture com a Ânima (ANIM3) na área de educação.

Segundo comunicado, as companhias pretendem operacionalizar uma plataforma digital conjunta com cursos livres de capacitação, com foco em educação continuada e empregabilidade em áreas como, por exemplo, Tecnologia, Gestão, Negócios e Turismo.

Telefônica e Ânima pretendem deter, cada uma, 50% de participação, cujas atividades teriam previsão para início em 2022, com uma equipe própria e totalmente independente.

 

Odontoprev (ODPV3)

A Odontoprev (ODPV3) teve lucro líquido de R$ 97,8 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 13,9% na comparação com igual período de 2020.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 144,7 milhões no 3T21, crescimento de 8,9% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
A receita líquida da empresa teve alta de 8,5% no 3TRI21. Assim, o indicador passou de R$ 430,3 milhões para R$ 467 milhões.

 

Log (LOGG3)

A Log (LOGG3) reportou nesta quarta-feira (27) seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), com lucro líquido de R$ 94,698 milhões, 43% a mais do que os R$ 66,242 milhões em igual período do ano passado.

 

Kepler Weber (KEPL3)

A Kepler Weber registrou lucro líquido de R$ 41,1 milhões no terceiro trimestre de 2021, aumento de 78,7% na comparação com igual etapa de 2020.

O Ebitda ajustado foi 64,4% maior no 3T21 no comparativo anual. O indicador saltou de R$ 38,5 milhões para R$ 63,3 milhões.

A receita líquida cresceu 63,9% no 3T21. Assim, o indicador passou de R$ 330,5 milhões para R$ 201,6 milhões.

 

Dexco (DXCO3)

A Dexco (DXCO3), ex-Duratex, reportou lucro líquido de R$ 255,336 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), mais do que o dobro (106%) do reportado no mesmo período em 2020, de R$ 123,929 milhões.

Conforme a empresa, o trimestre foi marcado por uma “bem-sucedida estratégia de aumento de preços somada à melhoria do mix em todas as divisões”, escreveu no relatório de administração.

 

Intelbras (INTB3)

A Intelbras (INTB3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre de 2021 (3TRI21) com lucro líquido de R$ 88,360 milhões, recuo de 6,5% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) fechou em R$ 89,020 milhões, o que representa uma queda de 19,8%, na comparação com os R$ 110,969 milhões do 3TRI20.

 

Alliar (AALR3)

Os acionistas controladores da Alliar (AALR3) rejeitaram por unanimidade a proposta de aquisição de até 24 milhões de ações da companhia realizada pela MAM Asset Management, veículo de investimento de Nelson Tanure.

Isso porque, segundo a empresa, a proposta está desalinhada com a visão e os objetivos dos acionistas controladores, inclusive quanto ao real valor intrínseco da companhia e ao objeto parcial da proposta.

Adicionalmente, a empresa também comunicou que foi firmado um segundo aditivo ao acordo de acionistas, pelo qual outros acionistas da companhia adeririam ao referido acordo, passando as ações vinculadas a representar cerca de 52,79% das ações ordinárias de emissão da empresa.

 

B3 (B3SA3)

A B3 (B3SA3) informou que recebeu auto de infração da Receita Federal do Brasil questionando a amortização, para fins fiscais, no exercício de 2017, de ágio gerado pela combinação dos negócios com a Bovespa Holding, em maio de 2008.

Segundo o comunicado ao mercado, o valor total é de R$ 204,342 milhões, dos quais R$ 155,168 milhões são a título de multa sobre o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e R$ 49,173 milhões de multa sobre a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

“O lançamento fiscal compreendeu apenas as multas acima mencionadas pois a B3 apresentou saldos de prejuízo fiscal no ano-calendário de 2017, os quais foram posteriormente utilizados pela B3 entre 2019 e 2021. Com isso, diferentemente do que ocorreu nos demais anos sobre os quais houve autuações, o valor da parcela do ágio questionado relativa a 2017 (aprox. R$ 1,6 bilhão) foi integralmente abatida deste saldo de prejuízo fiscal”, afirmou a B3 no comunicado.

 

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras (PETR4;PETR3) deu início a fase vinculante sobre a venda dos campos de Uruguá e Tambaú, na Bacia de Santos, no Rio de Janeiro.

A produção dos campos, no ano de 2020, foi de aproximadamente 5 mil bpd de óleo e 918 mil m3/dia de gás. A Petrobras detém 100% de participação em ambos os campos.

Por fim, a Petrobras afirmou que a operação está alinhada com a estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a maximização de valor e maior retorno à sociedade.

 

Rede D’or São Luiz (RDOR3)

A Rede D’or São Luiz (RDOR3) comprou o Hospital Santa Isabel, localizado no bairro de Higienópolis, em São Paulo, por R$ 280 milhões.

O Hospital Santa Isabel é um hospital geral, que atende exclusivamente a rede particular de saúde. Ele conta 119 leitos, com capacidade para expansão de leitos adicionais.

A previsão de EBITDA para o Hospital Santa Isabel é de R$ 30 milhões para os 12 meses após o fechamento da operação, com parte da integração do mesmo com a Rede D’or São Luiz.

 

Vibra Energia (VBBR3)

A Dynamo e o empresário Ronaldo Cezar Coelho celebraram um acordo de acionistas para votarem juntos suas participações na Vibra Energia (VBBR3), ex-BR Distribuidora, criando um núcleo de referência dono de quase 15% do capital da empresa.

Atualmente, Coelho é o maior acionista individual da Vibra Energia, com 9,8% do capital, já a Dynamo tem participação de 4,5%.

 

Leilão 5G

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ontem que 15 empresas, individualmente ou reunidas em consórcio, apresentaram propostas iniciais para adquirir lotes no leilão da quinta geração de serviços móvel (5G). As informações são do jornal Valor.

O valor econômico do leilão, marcado para próxima quinta-feira (4), está estimado em R$ 50 bilhões, de acordo com a Anatel.

 

Fonte: InfoMoney

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