Setor sucroenergético ganha cada vez mais espaço no mercado de capitais de dívida

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Setor sucroenergético ganha cada vez mais espaço no mercado de capitais de dívida

06/07/2021

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O mercado de capitais no Brasil vem se desenvolvendo de forma generalizada nos últimos anos. As pessoas físicas estão buscando maior conhecimento de alternativas de investimento e melhores rentabilidades. A educação financeira vem ganhando força, o que aumenta o desenvolvimento de mercado, conforme o chefe de agro, consumo e varejo da XP Investimentos, Pedro Freitas.

 

Ele destaca que, na esteira desse crescimento, o setor de açúcar e etanol tem tido um histórico positivo dentro do mercado de capitais. “Isso faz com que o investidor que está buscando essas alternativas conheça cada vez melhor o setor e que haja muito espaço para essas empresas adquirirem capital”, garante e completa: “Junta um grupo que quer captar com outro que quer investir”.

 

Desta forma, as condições de custos, as garantias e os prazos melhoram para as empresas que desejam captar recursos. Para Freitas, o que elas buscam é maximizar as vantagens desta tríade.

 

Para o superintendente executivo de mercado de dívida do Santander CIB, Matheus Licarião, com o aumento da taxa de juros, a tendência é que haja um crescimento de investidores. “As emissões incentivadas costumam ser investimentos rentáveis e com risco controlado. Essa grande liquidez gera um aumento da oferta por novos papéis e eles costumam ter prazos um pouco mais longos do que os de operações bilaterais. É uma boa oportunidade para os emissores acessarem esse bolso de investidor pessoa física”, complementa.

 

Além disso, o setor sucroenergético está vivendo um momento positivo, o que propicia que capte mais, conforme explica a diretora da área de mercado de capitais de dívidas do UBS BB Investment Bank, Fernanda Motta. Segundo ela, o câmbio é um dos pontos que favorece o segmento e faz com que o investidor o analise “com bons olhos”.

 

Um dos principais acessos ao mercado de capitais feito pelo setor atualmente, pensando no mercado doméstico de renda fixa, são as debêntures de infraestrutura incentivadas, regidas pela Lei nº 12.431 de 2011. Estes papéis correspondem a áreas de investimento priorizadas pelo governo e seu uso pelo setor de biocombustíveis foi aprovado em 2019.

 

Outra modalidade são os Certificados Recebíveis do Agronegócio (CRAs), que também têm emissão bastante recorrente pelo setor de açúcar e etanol.

 

Fonte: NovaCana

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