O ano de 2020 trouxe bons resultados para as sucroenergéticas, com as maiores empresas do setor tendo avanços em suas receitas e lucros, além de diminuírem suas dívidas. A melhora nos números é visível também em um contexto nacional, quando o desempenho médio é comparado a outros segmentos apresentados na publicação Valor 1.000.
O NovaCana já havia trazido, a partir deste levantamento realizado pelo Valor Econômico, os resultados das dez melhores companhias do setor e das 33 maiores sucroenergéticas em 2020. As primeiras foram ranqueadas de acordo com oito resultados, gerando uma pontuação final, e as segundas foram classificadas pela receita líquida.
Agora, observando o desempenho médio nos oito critérios econômico-financeiros e realizando uma comparação com outros 25 setores da economia, é possível ver que a elite sucroenergética teve melhoras nos resultados entre 2019 e 2020. Um exemplo é a Copersucar que, considerando o ranking geral das mil melhores empresas, subiu da 25ª para a 17ª posição.
Na média das 33 maiores do setor em 2020, houve uma queda no prejuízo líquido e no endividamento ante 2019, além de uma melhora no desempenho operacional. Os resultados de receita líquida e Ebitda foram destaque por alcançarem grandes saltos.
Considerando as mil maiores empresas do país, as companhias de açúcar e etanol ficaram abaixo da média somente em três dos oitos critérios. No ano anterior, de pior desempenho, foram sete; em 2018, cinco.
As sucroenergéticas presentes na análise referente a 2020 são (em ordem alfabética): Adecoagro, Batatais, Bazan, Bevap Bioenergia, Biosev, Caeté, Cerradinho, Colombo, Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), Copersucar, Coruripe, Da Mata Açúcar e Álcool, Delta Sucroenergia, Ester Agroindustrial, Ipiranga Agroindustrial, Isabel, Jalles Machado, Lincoln Junqueira, Lins, Maringá, Melhoramentos, Nardini, Olho D´Água, Petribu Participações, Santa Adélia, Santa Fé, Santa Terezinha, São João, São Manoel, São Martinho, SJC Bioenergia, Tereos e Zilor.
Fonte: NovaCana