Fechamento (31/01): 4,9554 (+0,10%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 4,90
Resistência: 5,00
Dollar Index: 103,674 (+0,39%)
A taxa de câmbio operou em leve alta no início da sessão em meio à disputa pela por formação da PTAX, atingindo máxima de 4,967. No entanto, o dólar perdeu força após a divulgação de dados de Variação de Empregos Privados ADP, vindo em 107 mil ante os 145 mil esperados. Um tempo após a decisão dos EUA em manter os juros entre 5,25% e 5,50%, houve queda nas cotações, mas logo sendo corrigidas após a coletiva de imprensa com Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), levando o câmbio a finalizar em leve alta.
O representante indicou que é preciso mais tempo para declarar uma mudança de tendência na inflação e, portanto, o banco central ainda deve agir com cautela. Quando questionado sobre um corte na próxima reunião, em março, a resposta foi que é algo improvável. Ainda assim, se mostrou aberto para mudanças caso os dados divulgados no período mostrem que uma redução seria pertinente. Este posicionamento já era antecipado pela maior parte do mercado, que vinha reduzindo suas expectativas de corte de juros em março.
No Brasil, o COPOM reduziu novamente a taxa de juros em 0,5p.p e o Banco Central do Brasil indicou que o comité deve continuar com os cortes de 0,5% nas próximas reuniões. Apesar de ser algo esperado, o comunicado traz maiores expectativas de cortes além da próxima reunião.
As informações relevantes para a semana não acabaram por aí, com a agenda de hoje bastante cheia. Na Europa, às 9:00 ocorrerá a decisão de taxa de juros do Reino Unido, em que se antecipa uma manutenção nos 5,25%. Para o Brasil, no mesmo horário, será divulgado o Índice de Preços ao Produtor (PPI) e, às 10:00, o PMI Industrial. Às 13:00 teremos índice de Evolução do Emprego do CAGED, em que se antecipa uma variação negativa de 372 mil. Às 14:30 haverá o fluxo cambial estrangeiro e às 15:00 a Balança Comercial. Por fim, para os Estados Unidos, destacamos às 10:30 Pedidos Iniciais por Seguro Desemprego, antevisto em 213 mil, e Custo Unitário da Mão de Obra, previsto em 1,3%, e PMI industrial às 11:45, projetado para 50,3.
Fonte: StoneX