Fechamento (28/02): 5,2364 (+0,68%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,15 e 5,11
Resistência: 5,34
Dollar Index: 104,285 (-0,52%)
O pregão de ontem for marcado pela disputa para a formação da PTAX, o que trouxe volatilidade, levando o dólar atingir mínima de R$5,18 e depois beirar a casa dos R$5,25. Ao fim da sessão, quando o câmbio estava próximo à estabilidade, declarações do Ministro da Economia, Fernando Haddad, levou a cotação a uma arrancada final.
O ministro confirmou a reoneração do etanol e gasolina o que poderia ter trazido suporte ao real em meio a um mercado que valoriza a manutenção das contas públicas. No entanto, o anúncio veio acompanhado de pressão sobre o banco central em reduzir as taxas de juros, alegando que a volta dos impostos contribui para reduzir a pressão inflacionária no médio/longo prazo. Também, a notícia de que o governo irá taxar exportações de petróleo nos próximos 4 meses não agradou tanto o mercado, contribuindo para a alta do câmbio.
Hoje de manhã grande parte das bolsas operam em alta, visto dados de PMI na China acima do esperado. Isso pode ecoar sobre a moeda brasileira, que tende a obter suporte conforme surgem indícios de que a demanda chinesa pode se recuperar e ,consequentemente, favorecer nossas exportações.
No Brasil teremos a divulgação do PMI industrial às 10:00, fluxo cambial estrangeiro às 12:00 e balança comercial às 15:00, prevista para 3,10B. Já para os EUA, investidores também aguardam a divulgação do PMI industrial às 12:00, projetado para 48 pontos. Esta manhã também vieram dados de PMI na Zona do Euro e Reino Unido, em que ambos vieram dentro do esperado.
Fonte: StoneX